quarta-feira

O MAI - revela-se um Homem extraordináriamente bem preparado para combater a pequena, média e alta criminalidade em Portugal

Nota prévia do Macro:
O "PATRÃO" DAS POLÍCIAS EM PORTUGAL IDENTIFICA OS PROBLEMAS E APRESENTA UM QUADRO DE MEDIDAS PARA OS COMBATER. ESGRIMIR NÚMEROS NO ESTÉRIL ENREDO ESTATÍSTICO - OBJECTIVO DA OPOSIÇÃO (E EM PARTICULAR DO CDS/PARTIDO DO TÁXI A CAMINHO MONOLUGAR) QUE SE APROVEITA DO CRIME PARA RECOLHER MAIS UNS VOTINHOS DEMAGÓGICOS E POPULISTAS - DE NADA SERVE. MAIS POLÍCIAS NAS RUAS, MAIS MEIOS TECNOLÓGICOS, MAIS VIDEOVIGILÂNCIA, MAIS INTELLIGENCE, MAIS E MELHORES INFORMADORES, MAIS COOPERAÇÃO INTRA-POLICIAL (E AO NÍVEL EUROPEU), MAIS COOPERAÇÃO INTER-INSTITUCIONAL ENTRE AS FORÇAS POLICIAIS E AS AUTARQUIAS SÃO, ENTRE MUITAS OUTRAS, ALGUMAS DAS "ARMAS" PARA COMBATER A CRIMINALIDADE VIOLENTA QUE HOJE AFECTA PORTUGAL. OS DADOS ESTÃO LANÇADOS...
Falando de meios e recursos, o senhor ministro tem alterado substancialmente medidas preconizadas pelo seu antecessor, o dr. António Costa.
Não é verdade, a política mantém-se. Repare, o Programa de Governo em matéria de segurança foi redigido por mim, fui eu que coordenei a redacção. Portanto é um projecto do Governo e algumas das medidas que já anunciei foram preconizadas pelo dr. António Costa, por exemplo, a lei de programação para as forças de segurança. As inversões reduzem-se à matéria do recrutamento
. Mas falou-se inclusive no encerramento de postos, até que muitos prédios iriam ser vendidos para financiar o reequipamento das forças de segurança.
Não é daí que vem o financiamento, não é desses pequenos postos, é de outros prédios. E nunca foi tomada nenhuma decisão política de encerramento de postos ou esquadras, houve sim um estudo feito por uma empresa privada. Esse estudo foi-me apresentado e eu decidi que não iríamos fechar nem postos nem esquadras, porque não era consentâneo com a nossa política de policiamento de proximidade. Quanto à alteração do recrutamento, a integração de novos elementos policiais, provavelmente se eu não fosse ministro a decisão seria a mesma. Na altura, o doutor António Costa tomou a decisão correcta, porque pressupunha que a Lei Orgânica da GNR entrasse em vigor vários meses antes, com a libertação de recursos humanos para área operacional e pressupunha que houvesse um quadro de mobilidade especial, com funcionários que iriam cumprir funções administrativas. Ora este movimento não ocorreu no calendário previsto, era necessário então reforçar o dispositivo. Foi isso que eu decidi, falando com o senhor primeiro-ministro.
Mas a decisão não será tardia?
Não, já foi assinado o despacho para lançar um novo concurso, portanto, não há um hiato temporal. A decisão de inversão foi uma decisão conjuntural, não houve uma alteração de política de segurança, essa mantém-se.