Questões endossadas à Répública...A greve do nosso descontentamento
Hoje decorrerá a grande manif. contra a ministra da Educação e contra o PM. Em parte fácilmente se concorda que os professores perderam estatuto, autoridade, dignidade e, acima de tudo, não têm tempo para ler, investigar, ensinar, educar. Muitos deles transformaram-se numa espécie de burocratas do ensino. Na era pré-informática parece que os professores dispunham de mais tempo do que hoje, o que é um non-sense. Por outro lado, esta manif. constitui também uma oportunidade para os sindicatos criticarem o governo em todas as outras políticas sectoriais, aproveitando o efeito de contágio que a Educação poderá ter noutras áreas. Além da falta de empatia pessoal entre os players que se confrontam no terreno. Será uma batalha dura, mas sê-lo-ía se, porventura, amanhã Sócrates demitisse a ministra e convidasse para o cargo o poeta Alegre. Já agora, será que manuel Alegre, que nunca fez nada na vida nem no PS - (admitindo que seria professor) faria greve?
E esta senhora, o que faria ela... Além da vergonha de ainda se manter em funções!!! Quando a demitirem alguém perceberá que o PS reconquista milhares de votos. What are you waiting for... Embora aqui a pergunta correcta não é se a senhora faria greve, mas porque nasceu!!!
Estes intelectuais têm ar de quem fura a greve e vai trabalhar.
Pulido Valente está a escrever mais um artigo, não tem tempo para greves, coisa de gente miserável e trolha... Um dia esquece-se e começa a dizer mal de si. Desconheço se já o fez.
Imaginemos que Dalai Lama era professor no meu antigo Liceu, o Pedro Nunes - faria greve?! Tá com "xoninho..." Deve ser de ouvir o sr. Mário Nogueira, que me faz lembrar o mercceiro da minha rua.
São mentirososas, mas belas. Aderem à greve!!! Qual greve??
O grande pedagogo, mestre e amigo.. Pagaria para o "ouver" dizer umas palavras a propósito da Educação em Portugal. Certamente que diria, entre muitas outras coisas (todas elas imprevisíveis), que distribuir Os Lusíadas à saída da discoteca Capital às 5 da matina seria um sucesso. Talvez apoiasse Maria de Lurdes Rodrigues, mas não por causa do sistema de avaliação em curso.
Estas duas peças de artilharia leve-pesada, farão eles greve? Embora Lopes nunca tenha sido docente, já que quando se apresentava para leccionar o day-after registava sempre a sua ausência. Isto é, era um faltoso.
E Nicolau, pergunto-me o que segredaria ela à Lú-Lú e mensajava para os sindicatos!! Os pensadores e os homens de gabinete nunca fazem greve. Estão sempre ocupados com coisas superiores. Sigo Maquiavel.
Jesus Cristo, porventura, faria um milagre: harmonizar professores, alunos, escola, pais e sindicatos. Tudo em prol de um sistema educativo de mais qualidade em Portugal, o que pressupõe um sistema de avaliação. Qual? Como?
Creio que esta senhora responde ao Mário Nogueira, o sindicalista-mor que é o chefe de banda da orquestra. Um dia ainda sobe a ministro dos Transportes e Comunicações - já que representa assim tantos autocarros, professores e motoristas, já para não falar no festival de telemóveis...
No Sábado veremos um Portugal terceiromundista, com todos os players a envergonhar uma Nação inteira perante a Europa e o mundo. Será que não há por aí melhor filme ou programa para fazer a um Sábado à tarde!? O meu será melhor, certamente!!!
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