Marcelo Rebelo de Sousa banalisou-se, mirrou, auto-implodiu-se na cadeia da sua inexistência...
MarceloRSousa
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Confesso que, em tempos, havia qualquer coisa no estilo de Maria Cavaco Silva que me suscitava incompreensão, ou, pelo menos, perplexidade. Hoje, estou convertido. À simplicidade, à genuinidade, ao assumir naturalmente – mas com inteligência – o que pode e deve fazer na sua posição [...]
Obs: E é isto que o douto Marcelo vai escrever para o Sol: uma tonelada de banalidades, denunciando a gritante falta de assunto ou de temas de interesse social, económico ou político. Diz-nos que "está convertido". Mas convertido a quê!? Obviamente não está aqui em causa a pessoa da esposa do sr. PR, que nem sequer intervenção pública relevante tem ou goza de um pensamento estruturado sobre a sociedade portuguesa. Com tanta problemática ambiental, social e política só uma pessoa vazia de ideias, politicamente gasta, analíticamente previsível é que incorre nestes lugares-comuns de lana-caprina, unicamente para querer agradar a Belém. O facto de marcelo ser fluente, ter uma oralidade e um discurso lógico não significa que as suas prestações o sejam. Marcelo é hoje um déja-vu que se ouve e vê entre o WC e a dispensa, a varanda e o quarto dos fundos, nos intervalos do National Geografic e os gatos Fedorentos. Numa palavra: Marcelo políticamente sempre foi um zero à esquerda, analíticamente está a parecer-se cada vez mais com santana LOpes, fala-fala e não diz nada. Razão têm os gatos fedorentos... Talvez por isso o próprio Marcelo os tenha eleito como figuras do ano, pela sinceridade, naturalmente. Pergunto-me, com estas narrativas desesperadas, se é o semanário Sol que paga ao articulista para escrever estas banalidades, ou se é este que paga ao Sol para ser publicado. Aposto nesta última opção... Ou seja: Marcelo não existe. A ilusão que dele temos não passa duma invenção do Teatro que hoje nem numa nota de roda-pé cabia num livro de Bertolt Brecth.
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