Junta de bois (medicamente) assistida
Um carro de bois. Por cada corno vejo uma decisão médica mal tomada. Por cada decisão mal tomada vejo a má fé de médicos frustrados por quererem exercer uma autoridade por uso e abuso de profissão. Por cada injustiça ao não se aprovar uma reforma por aposentação antecipada por manifesta falta de autonomia e falta de condições de saúde do paciente - vejo - não já uma junta de bois mas um junta médica que poderia ter o mesmo nome. Aqui é o ponto de fronteira onde esta imagem se confunde com a dos homens. Aqueles que, in concreto, tomaram a decisão de chumbar, pela 2ª vez, o caso duma senhora que nem andar consegue e faz, como vimos na tv - tudo na cama: come, bebe, higiéne, etc. Há imagens que valem ouro, e só por maldade, mesmo não se dispondo de conhecimentos médicos, se pode chegar a uma decisão de tamanha desumanidade. Ideia a que o António Vitorino, e bem, voltou esta manhã na Linha da Frente da TSF, instando, de novo o ministro das Finanças - (e do poder legal de que dispõe para o efeito) - para mandar avaliar a situação. Isto é degradante, e a referida Junta de médicos deveria ser escrutinada ao pormenor a fim de se compreender as suas verdadeiras motivações. Porque a origem da maldade está em todo o lado, está numa criança que pede colo, pode (também) estar numa Junta médica que, por perfídia ou outra má motivação, actue como está a actuar. Investigue-se a fundo e publiquem-se os resultados nos portões das Igrejas da capital e do País - com as caras dos médicos que integram a referida Junta (de "bois"). PS: Dedicamos esta imagem à "filha-da-putice" dos médicos que integram a dita Junta - que tomaram a decisão chumbando, pela 2ª vez, a aposentação da senhora que está práticamente imóvel e faz grande parte da sua vida na cama. PS1: Pedimos desculpa por utilizar o termo "filha-da-putice" mas ele existe e tem de ter cabimento quando encontramos autores para ele. É o caso.
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