segunda-feira

A racionalidade, razoabilidade e paciência de António Costa ante o "Plano africano" do psd de Meneses

É claro para os lisboetas e os portugueses em geral quais são os objectivos gerais e específicos de António Costa ao contrair o empréstimo junto da banca em condições altamente favoráveis: sanear o passivo da autarquia, devolver funcionalidade à autarquia e promover os interesses da cidade e dos seus munícipes. Para o efeito, esse empréstimo, como já é publicamente conhecido, foi negociado em condições muito vantagosas para a autarquia, que gozará duma taxa de juro 50% mais baixa do que a taxa de juro comercial normal. O que facilitará a vida aos 7 mil fornecedores de serviços à CML - de que são credores. Assim, evitam-se milhares de falências e uma multiplicação de processos no contencioso com a autarquia.
O objectivo de António Costa, além de saldar o passivo gerado pela incompetência política, gestão danosa e alegados actos de corrupção e peculato da dupla Santana & Carmona, é devolver a Lisboa a paz, a tranquilidade mas também a prosperidade (adiada) e a gestão estratégica à cidade e que hoje é comprometida por uma maioria absoluta fantasma da AML (completamente divorciada das populações - que elegeram António Costa) e que tem armadilhado o Executivo e é teleguiada a partir (da obsessão do locatário) da Lapa que, curiosamente, é autarca em regime de partime duma das maiores e mais endividadas autarquias do País.
É por este conjunto de razões que temos defendido que Meneses é um herói sem missão, um figurante menor dum filme de 3ª categoria que nem no Cinebolso subiria à tela, um actor político sem qualquer finalidade pública. O seu papel é só um: armadilhar a estabilidade política da autarquia da Capital. Imagine-se o que seria este player amanhã a governar o País a partir do cadeirão de S. Bento?!
Seria de fugir.., por isso alguns presidentes de Junta de Freguesia do PSD (em nº de 33 em Lisboa de entre um universo de 53 juntas de freguesia - sendo 12 do PS e 8 do PCP) já se posicionam contra a disciplina partidária, fragilizando a liderança de um médico frustrado que faz carreira na política - e, segundo alguns desses mesmos presidentes de junta da côr, afirmam ser uma criatura transitória que nem a 2009 chega. Portanto, mesmo entre "os seus" Meneses é um ser desatinado com uma baixa esperança de vida política.
Outros perguntam-se onde fica o exílio...
E por falar em exílio, o senhor plasmado na imagem infra fala-nos de um "plano africano" para Lisboa que é verdadeiramente imperceptível. Pensará ele que é Santana que ainda está à frente do Executivo na capital?!

Este senhor, de que nunca tinha ouvido falar, e parece ter secretária e telefone na Distrital de Lisboa do psd e é de Cascais, falou, falou, falou mas não disse nada. Ladeado pelo sr. polícia, o sr. Negrão, lá tirou da gaveta a cábula que o "eloquente" Ângelo Lopes Correia e Meneses "escrevinharam" na véspera num português macaco e numa contabilidade quarto-mundista, entre shots e vodkas num hotel da Lapa. Situação que, certamente, deve ter despertado valentes gargalhadas em Cardoso da Silva, vereador das Finanças da capital.

Um plano que defende alienação de património municipal, poupanças e mais não sei o quê. Pensei até que hoje, em Dez. de 2007, era o Santana que estava no poder em Lisboa, e que boa parte desse plano africano para Lisboa se destinava a poupar uns cobres para comprar palmeiras no Senegal (via Figueira da Foz) para os cantoneiros da autarquia as plantarem nas estreitas ruas da Lapa. A este "plano-macaco" de poupança do psd (pena não ter funcionado no consolado da dupla maravilha santana-Carmona!!!) é aquilo que designamos por plano africano para Lisboa.

Lamentável!!!

Lisboa, convenhamos, não merece tamanha desconsideração.