Vários Planos ("africanos") para salvar Lisboa: uma onda transnacional de pendor solidarista
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O novel líder do PSD que tomará posse em Abril de 2008. Defende a privatização da Ponte 25 de Abril para, com essas receitas, liquidar o passivo da autarquia de Lisboa. Assim, também a Ponte de D. Luís entre Porto e Gaia poderá beneficiar do mesmo regime de privatização e, com isso, salvar os calotes de Vila Nova de Gaia que em matéria de dívidas é o campeão. Parabéns Meneses...
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Santana, consabidamente, é o símbolo de renovação político-partidária em Portugal, ele representa a novidade, o sangue novo e a guelrra a mexer, mesmo fora d'água. Propõe que a renda do 1º trimestre do "seu" Parque Mayer, do Teatro Maria Vitória e da "sua" Feira Popular sirvam para abater 2/3 do passivo da CML.
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O eloquente Ângelo Correias propõe a privatização de todas as forças de segurança, inclusive as do MAI, SIS, SIEDM e demais forças militarizadas para, através de uma poupança de cerca de 35% em cada um desses organismos se libertarem recursos para fazer face aos calotes santanistas de Lisboa.
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Agora vem a Família Forsythe que também tem ideia sobre o modo como resolver o problema que atinge a capital. Privatizar 5% de um conjunto de instituições: a Comissão Europeia, o Citybank, o ministério da Defesa Nacional e a CGD. Como ninguém acredita em nenhum dos membros desta família a proposta não oferece credibilidade e será arquivada.
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Uma extensão da família Forsythe...Que pensava fazer dinheiro à custa da Guerra do Iraque, seja na extração de ouro negro, seja na reconstrução do País e das inúmeras empreitadas para as construtoras civis nacionais. A guerra civil mandou tudo às urtigas, de modo que o passivo de Lisboa não ficará acautelado por esta via.
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No campo oposto Hugo e Castro pensam abrir uma conta no bcp e fazer uma doação avultada à cidade de Lisboa - em troca das chaves da cidade. Apenas colocam uma condição: que o Jardim Gonçalves se demita. Joe Berardo quando soube disto convidou logo Hugo para seu sócio na galeria do CCB. Mega Ferreira, irritado, escreveu mais um artigo na Visão dizendo que a política está repleta de pessoas boçais que não sabem falar.
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Também o velho Gorby se sensibilizou com a recuperação económico-financeira da capital, e já prometeu disponibilizar a uma leiloeira internacional o seu tijolo extraído do Muro de Berlim que separou as duas alemanhas durante quase meio século de Guerra Fria. Desta forma, Gorby põe ao serviço de Lisboa o seu prestígio histórico e também uma relíquia de meio século de guerra fria que marcou todo o séc. XX. Joe Berardo já ameaçou comprar... Teme-se, contudo, que especule com o maldito tijolo, pois com Joe nunca se sabe. Ele costuma dizer mal das empresas para a cotação das suas acções descerem, aí ele compra - e quando elas estão em alta - ele vende em força. No fundo, é ele que faz o preço das acções que compra & vende.
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O Vice-Presidente da Goldman Sachs -, Tonho Borges - prometeu por ao serviço de Lisboa o banco de investimentos onde tem altas responsabilidades - e está também disposto a dar uma mãozinha à capital alienando 12% da sua coudelaria em Alter-do-Chão e 15% da sua exploração vinícola no Alentejo. Meneses já o difamou por julgar que ele tenta usurpar o seu lugar na Lapa. Agora vai tudo para o Tribunal dos direitos do homem, ou dos homens...
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Neste momento Jardim Gonçalves diz que só consegue pensar numa coisa: preparar a fuga do País. Entretanto, Paulo Teixeira Pinto - que não tem parado de rir - já conseguiu convencer a Opus Dei na Prelatura do Campo Grande a criar um saco de esmolas que reverte para Lisboa, basta que para o efeito a autarquia isente o bcp dos impostos habituais.
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