quinta-feira

Um recurso aos clássicos: Sto Agostinho e o amor de Deus

Volta e meia damos uam de beatos, mas sinceros, e fazemos umas incursões ao pensamento medieval mas que, vistas bem as coisas, é uma deriva muito actual. Uma actualidade que passa por achar que o Senhor é quem nos julga; apesar de ninguém conhecer o coração do homem senão o esprit do homem que está nele. Ou seja, há algo no homem que nem sequer o seu próprio espírito conhece; só o Senhor conhece todas as coisas, o que também é difícl de provar, mas convenhamos que assim seja, atendendo a que foi Ele que as fez.
Mesmo agora, ao escrever este textinho, que um dia será cinza pela pena do autor, acabo por saber coisas d' Ele que não sei de mim mesmo. E isto, creio, pode suceder com cada um de nós (porque a ignorância é democrática), o que nos leva a supor que Deus não existe, mas está em cada um de nós. Mas quando se pensa um pouco melhor, fácilmente se constata que Ele não pode estar nos criminosos que andam para aí a raptar crianças para as violarem e, em certos casos, assassinarem.
O que eu quero dizer, in concreto, é que Deus tem aqui uma excelente oportunidade para não se esquivar e fazer devolver a criança inglesa, e, já agora, também meto aqui uma cunha para também fazer aparecer todas as demais crianças portuguesas (e doutras nacionalidades) desparecidas. Reporte Ele de Lagos, de Albufeira, de Portimão ou da Quinta da Marinha. O importante é dar um sinal.
Se no prazo de 48h tal não vier a suceder, sou levado a pensar que Deus é uma fraude, o que também não deixa de ser uma grande heresia. Que Deus me perdoe...
Se a criança aparecer, sempre podemos dizer que foi um milagre, e com os milagres não se brinca.