sexta-feira

O Jumento propõe um Nobel sponsorizado pela Prelatura em obra do Senhor

Sistematização feito p'lo Jumento a quem aproveito para agradecer o excepcional serviço público que tem feito. Com todo este esforço não me admiraria que Paulo T. Pinto o convide para integrar o próximo Conselho de Administração, quando o Macedo cair em desgraça e se descobrir que, afinal, o mérito da DGCI deve-se a meia dúzia de engenheiros informáticos que cruza bem os dados e ao software que também não foi comprado na Feira ada Ladra. Nesse momento Socas nem quererá ouvir falar dum tal Macedo do millenium. Nesse momento já nem a Igreja dos Anjos - alí em frente à Sopa dos Pobres - abrirá as portas a Macedo. We shal see... O que nós não fazemos pela República. E como é que a República paga!?

O PAULINHO DAS MISSAS NO TOP DO RANKING DAS PERSONALIDADES DA BLOGOSFERA
Mais uns terços e umas avés marias e o Paulinho da missas destrona Santana Lopes do top das personalidades mais citadas na blogosfera. O Jumento vai propor que seja intituído pela prelatura da Obra de Deus a financiar com o dízimo pago pelo mais mediático dos seus supra-numerários

«Depois de ver o ar cerrado do Director-Geral dos Impostos, Paulo Macedo, perante as câmaras de televisão a abandonar a Sé de Lisboa após a encomendação ao Beato Escrivá de Balaguer das almas pecadoras dos perto de 14.000 funcionários que dele dependem e não estiveram presentes no Santo Ofício da Acção de Graças, fica por apurar se o cestinho das esmolas que correu no Ofertório da Sagrada Encomendação, continha os recibos para declaração do IRS.»

  • No "Causa Nossa" [Link] Vital Moreira desfaz equívocos quanto à questão da laicidade do Estado, uma dúvida que só o ministro das Finanças deverá ter:

«Parece que há quem ache que a missa mandada celebrar pela DGCI não viola a laicidade do Estado. Mas se a encomenda de uma missa por um organismo oficial não infringe a laicidade, o que é que viola a laicidade!?Como é possível aceitar esta situação de esvaziamento de conteúdo da separação entre o Estado e a religião, se não na base do mais rasteiro oportunismo político e falta do desrespeito pelos mais básicos princípios da República? »

  • No "Canhotices" [Link]:

«O governo prepara-se para legislando ad hominem continuar a pagar bem ao Sr Macedo. Não há Constituição nem princípios básicos do Direito Público que agarrem este governo!»

  • No "Blogue dos Marretas" [Link] a solução que Teixeira dos Santos Procura:

«Basta aumentar o salário do primeiro ministro para 25.000 euros. Mania de complicar, pá.» No "Zé Povinho" [Link]

«Ainda queria manifestar a minha admiração, quiçá ignorância, perante a notícia de que o ministro Teixeira dos Santos “deseja a continuidade de Paulo Macedo no cargo de director-geral dos Impostos” sem criar uma situação de excepção contrária à legislação aprovada. É curioso que tenha, agora, estas reticências depois de dois anos de governo deste executivo, pois a situação de excepção já existe, e ao mesmo tempo fale em rigor. Parece-me que este senhor tem usado a sua posição com perfeito domínio da máquina informativa no sentido da manutenção do cargo, mas sei que nem estou a ser original, pois há quem já tenha denunciado a situação há algum tempo na blogosfera.Será que Paulo Macedo é o único português com capacidade para exercer este cargo?»

  • No "Dizer Bem" [Link]:

«Paulo Macedo, director-geral de Impostos, que aguarda que o Governo resolva a seu (dele) favor o caso do vencimento de vinte e um mil euros, acrescido de um prémio anual equiparado ao auferido enquanto funcionário do BCP, mandou celebrar uma missa de “acção de graças” à sua direcção-geral e aos funcionários do fisco.Não sou religioso, mas confesso que se estivesse também dependente da decisão de outros para auferir tão chorudo vencimento, também rezaria uma avê-maria!»

  • No "Breviário das coisas beves" [Link]:

«Sendo assim, um grande ámen para as Finanças. Agora já sei que aqueles anos de espera, todos aqueles cheques, todos aqueles recibos, todos aqueles deves e haveres foram em nome do Senhor.»

  • No Memórias Futuras [Link]

«Mas julgamos todos, pelo menos eu julguei, que se tratava de uma situação transitória, precária e que o senhor depois de ter transferido para os técnicos da DGI os seus segredos, a sua técnica, o seu modelo de trabalho, regressaria ao seu lugar na entidade financeira de onde viera levando consigo os agradecimentos da Administração Pública extensivos, de resto, ao Banco que durante todo aquele período de tempo se vira privado, a favor do Estado, da prestimosa colaboração de tão distinto e eminente colaborador.Mas aquele que eu julgava ser o desfecho lógico de uma situação de carácter tão excepcional acabou completamente invertido: não só o Banco não exigiu o regresso do funcionário ao seu lugar como, ainda por cima, o referido funcionário constituiu um autêntico loby para pressionar o governo a mantê-lo em funções, na tal situação que era de excepção mas que agora, ao ser prorrogada, já deixou de o ser.»