quarta-feira

Notícias do mundo que temos

Obsessões e comportamentos políticos borderline

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Nota prévia:
A obsessão do sr. Coelho com os aviões da Cia e o favor a barroso, once again. Assim, faz-se aquilo que os teóricos da violência denominam como: recurso às tecnicas da Derivação - para fazer esquecer às opiniões públicas europeias a desgraça que é hoje a governação europeia tristemente protagonizada pelo seu amigo e figurante fujão barroso. Até Marcelo R. sousa o reconheceu no seu último tempo de antena na rtp... O que não seria preciso, apenas é sintomático na medida em que são todos do mesmo partido. Se é que o psd ainda existe, ou já só é uma pretuberância histórica que vive nos caminhos da memória... Na memória (a prazo) de MMendes..
Já agora, deixo uma perguntinha ao sr. Colelho: será que ele já concluíu a sua licenciatura ou ainda...recorre à mesma técnica que usava e abusava quando era deputado na AR: engraxar os superiores para ser inserido em listas..
Infelizmente, são estes os sinais de ética política que esta gentinha nos dá directamente da Europa. Por isso, também não me admira nada o dito coelho ter deixado de enviar mails promocionais (que, aliás, nunca solicitei) para a caixa de correio do Macroscopio para explicar a sua soi-disant - ideia geral de Europa - que hoje constatamos ser igualzinha à do seu amigo durão.. Porra, com um saber desses prefiro ouvir uma daquelas doutas lições de Direito Comunitário dadas no Prós & Contras de dona Fátinha - por essa ruína histórica que é um tal Adalberto madaíl da federação portuguesa de futebol.
Mas descodifiquemos as imagens supra: sempre que vejo este eurodeputado de palmo e meio fazendo jincana na mediacracia que nos desgoverna, lembro-me logo do "cherne" bruxelense e das condições torpes que conduziram à guerra do Iraque e à subsequente eleição de fujão barroso para a Comissão Europeia. Isso pouco interesse hoje tem (a não ser interesse histórico e politológico, por causa da mentira na política), o que importa é que o sr. Coelho - já aqui o dissemos, faria melhor figura se batesse à porta do seu amigo durão alí ao lado - a fim de esclarecer as actividade dos aviões da CIA que por cá passaram.

Compreende-se que o eurodeputado não o queira fazer para não danificar ainda mais a já péssima imagem política daquele que o introduziu nas listas às eleições europeias fazendo do sr. Coleho aquilo que ele é hoje: um coelho europeu. Mas, caramba!!! já começa a saturar esta pressão, este cerco que este minorca anda a fazer ao governo português quando, na realidade, ele deveria era investigar ou apurar as condições que levaram o governo português (ao tempo de durão) a apoiar pró-activamente G.w. bush na guerra ao Iraque - via cimeira dos Azores... Aposto que aqui coelho vociferava pela existência das armas químicas no Iraque..

Mas o sr. Coelho também não é completamente desmiolado, jamais faria uma comissão de serviço dessa natureza, porque aí teria de chegar à torpe conclusão de que, na sua base, esteve a ambição desmedida de durão barroso, seu amigo, para conquistar o lugar em Bruxelas, sendo que para isso teria de obter o agreement politico-diplomático do então credível Tony Silva Blair (hoje uma arrastadeira na antecâmara da morte política) e do político mais obtuso do mundo - o sr. G.W. Bush.

Ora, saber se os aviões da CIA fizeram maldades aos alegados terroristas em solo português, em vez de lhes darem chocolates after-eigth numa escala de luxo - é verdadeiramente peanuts - se comparado com os crimes de lesa pátria cometidos pelo seu amigo de bancada fujão barroso. O mesmo que lhe arranjou o tacho de eurodeputado que ele hoje tem e utiliza da melhor forma que pode e sabe para mostrar a sua gratidão sabuja a durão. Ainda que isso pouco ou nada interesse para as questões de fundo, que se prenderam com a guerra do Iraque e o compadrio aí gerado entre os abutres da guerra: Bush, blair, Azneira e fujão barroso.Daqueles só falta mesmo cair durão, porque blair e bush já só estão a cumprir calendário e aznar anda a dar conferências pelo mundo fazendo-se pagar por issso quando, na realidade, ele deveria era pagar para as pessoas terem paciência para ouvir as suas balelas.

Uma última perguntinha, desta feita remetida para a Quinta da Marinha: será que Freitas ainda se encontra a convalescer ou ainda não pode andar na sequência da operação às costoletas? É que se ele não pode andar, sugira-se aqui ao préstimoso e solícito coelho que se desloque alí à Guia e vá bater à moradia do Freitas do Amaral. Talvez o receba e lhe explicite algumas coisas para ele por no seu miserável relatório. De regresso pode passar pela Boca do Inferno e fazer um mortal encarpado... Sempre seria menos um peso para a Europa... Já tão atascada com durão.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado acusou esta terça-feira a comissão do Parlamento Europeu sobre a CIA de apresentar conclusões ignorando as investigações do Governo português e advertiu que essa atitude pode condicionar a reunião de quinta-feira com uma delegação da comissão.
Não posso deixar de lhe dar conta da minha perplexidade com esta situação», escreve Luís Amado referindo-se à divulgação, a 28 de Novembro, de um projecto do relatório da comissão que, em relação a Portugal, regista 22 escalas suspeitas de aviões operados pela agência central de informações norte-americana, avança a «Lusa».
  • Dê-se conta disto não ao sr. Coelho mas a quem manda nele: fujão barroso.
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    Agradeço e retribuo as notas simpáticas do blog Claro com base nestas reflexões:
  • 1. Os media são, de facto, uma indústria de conteúdos, mas convinha que não fossem uma reprodução da Fábrica de salsichas Nobre geridas à Belmiro de Azevedo... E tanto eu como Jumento (embora só fale por mim, obviamente) não falámos bem nos media, mas mais num tipo específico de degenerescência que tem vindo a ganhar foros de cidade na relação dos cidadãos com os media e até a própria blogosfera: a mediacracia. Ora, é esta ditadura (emergente) e não aquela que perturba e altera a natureza das coisas, até no domínio das percepções & misperceptions;
  • 2. Deus nos livre - de encararmos a produção de informação & análise apenas em critérios empresariais, como é sugerido - daí pensar que alguma indignação moral (que até julguei pouca) se justificar, até porque é a única arma lógica das chamadas democracias pluralistas e estabilizadas do Ocidente. A indignação quando alicerçada em factos e em teorias credíveis, é, em meu entender, uma arma eficaz contra a tal tirania da banalidade que alguma gestão mais empresarialóide faz da titularidade dos meios de comunicação social. Também aqui prefiro mil vezes gerir as percepções do tempo que passa com base em critérios éticos [leia-se, do dever ser - na linha da filosofia platónica] - do que alinhar pela lógica pouco escrupulosa e empresarialóide (repito) d'alguns hiddens persuaders da nossa praça financeiro-mediática. Até por uma razão tão lógica quanto comezinha: é da indignação e do espanto (ambas "filhas" e "netas" da filosofia) - que nascem as dúvidas e se estruturam as teorias que depois explicam e enquadram as realidades - para combater as injustiças do nosso tempo. E nada melhor para influenciar a majestade da Opinião pública do que uma boa indignação, daí não perceber o tal "défice de análise" que, em rigor, não me parecer existir. Era até o Churchil que dizia que nada melhor havia para escrever um bom discurso do que uma boa indignação - que por vezes fronteira com a raiva.
  • 3. De facto, "perceptions managment" e "RP" não são bem a mesma coisa, nunca o foram, aliás. Talvez por isso me tenha esforçado por desmontar - ainda que aproveitando a boleia do Jumento - que revela um tremendo poder antecipativo para sistematizar temas e problemas da polis global, - esses efeitos de RP baratos - decorrentes da política editorial de contratações da tsf e as efectivas percepções que alguma opinião pública mais exigente já tem desses pseudo-factos. Apenas procurei, com alguma lucidez, lógica e empiricidade (caso lopes-tsf), creio, demonstrar o seguinte: se abrirmos bem os olhos nem sequer é necessário elaborar grandes teorias acerca da cognitividade humana. Podemos até nunca ter ouvido falar em Piaget ou em G. Bachelard ou noutros epistemólogos mais recentes. Basta andarmos atentos, termos dois palmos de testa (ou "não comer sorvetes com a testa", como outrora se dizia) e perceber que a subversão vem sempre do interior, os infiltrados estão entre nós e movem-se em função duma "religião" única: levarem-nos a "comprar" as suas ideias. E os portugueses já estão bem escaldados com o lopes, agora ter de o gramar na antena da tsf é demais... Agora estão fartos de ambos.
    Sucede, porém, que no caso que elegi para análise - tsf-sLopes - o paradigma (infelizmente) aplica-se na sua plenitude, assim como se aplica a ideia segundo a qual se andarmos de olhos bem abertos - percebemos que alguns políticos caídos em desgraça, alguns directores de informação com capacidade funcional para racionalizarem uma política de convites e sedentos de alguns ajustes de contas sempre que os governos mudam e as novas nomeações são feitas - não passam de enormes cães de Pavlov. Foi isso, na essência, que disse, destapando o outro lado dos "jagunços", . i.é, a racionalidade dos lacaios.
    Malgré tout, o expert aqui em informações parece ser o autor do blog Claro - que teve a amabilidade de nos citar, - e para o qual remetemos os nossos leitores. Na certeza de que se a tsf ouvisse e/ou consultasse mais pessoas assim não teria tantos estragos como tem com contratações de players da 7ª divisão - que já fizeram suficiente mal ao país e à sociedade. Para informação da estação da dita tsf - 3 amigos meus juraram-me nunca mais ligar para a referida antena até essa política de contratações oportunista se manter, agora consomem a Antena 1, a rádio da bela Flor Pedroso, que também é a única coisa que me motiva para ver as Escolhas da semana pelo profeta do costume.
  • Do Advertising ao Perceptions Management CONSTRUÇÃO DAS REALIDADES E GESTÃO DAS PERCEPÇÕES
    Em Portugal, o escasso e recente histórico dos media como actividade empresarial (antes de 25ABR74 eram panfletos oficiosos do governo, da igreja ou de grupos económicos e, logo a seguir, foram nacionalisados, ficando entre o autismo e o oficioso, mas não sendo nunca, nesses tempos, uma actividade empresarial) e, por outro lado, o domínio, até há pouco, absoluto do advertising impediram o desenvolvimento de estudos e de todo um trabalho de esclarecimento do que se quer significar quando se fala de sociedades mediáticas, da natureza e funções dos medias nessas sociedades e de outras actividades co-relacionadas a montante e a jusante.
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Nota prévia do Macro à referida entrevista:
Não podemos deixar passar em claro esta entrevista do politólogo e historiador José Adelino Maltez ao semanário onde colabora. Provando como um grande teórico dos materiais políticos engrandece um pequeno jornal que julgava já extinto; ao invés doutros casos que pululam por aí em que pequenos articulistas apoucam os jornais grandes que existem na cidade. Deixamos só um fragmento que coincide, aliás, com o que o Macro tem vindo a dizer. Reporto-me, naturalmente, a dois monos da política à portuguesa: sampaio e slopes. Para além do espalhafato de um, e do gap generation do outro (entre os dois) - chego mesmo a pensar que aquilo que os une é mais do que aquilo que os separa: a desgraça que fizeram a Portugal durante quase um ano na sequência da fuga de "fujão" barroso para Bruxelas - onde hoje cultiva couves com o mesmo nome e vê os comboios passar.
Lopes por acção; sampaio por omissão. Creio mesmo que a história não será nada meiga para com eles: se com lopes a estória o registará como nota de pé-de-página ou mesmo na errata, com sampaio essa mesma estória (sem "H") arrumá-lo-á como nota de roda-pé. Com uma única diferença: é que neste último caso a nota será redigida em inglês, porque em português, consabidamente, ninguém (o) entenderia. Assim como ninguém entendeu que esse poço de hesitação titubeante e choramingas permanecesse 10 anos (eu disse uma década!!!) em Belém.
E há dias um amigo que mora em Campolide, na rua da Artilharia 1 [e a uma centena de metros da residência de sampaio] - como sabemos pródiga por albergar a prostituição do Leste - que ali fazem dumping aos mamarrachos das meretrizes nacionais (que vêem o seu negócio frustrado diante tanta concorrência desleal)
- me dizia: bolas para esse sampaio, nem a prostituição ele conseguiu varrer da sua rua quanto mais presidir aos destinos do país. Confesso que isto me deixou a pensar. Não porque poderia ser parte interessada no negócio, mas pela confirmação estrondosa da inépcia política e operacional daquele que teve uma década no palácio Rosa, à procura de ninhos de cuco, certamente!!!

Agora a entrevista, um fragmento:

[...]

Foi a ponte?

Julgo que, em termos caracteriológicos, Sampaio corre o risco de apenas dialogar com o livro de Santana Lopes, ficando reduzido a mera nota de pé de página da história. O povo exigia algo mais, este estado de graça resultante da soma das personalidades de Sócrates e Cavaco que são excelentes representantes deste momento psicológico do país. Mas, daqui a uns tempos, tudo pode virar em termos de eterno retorno, até porque há coisas bem mais graves do que a cooperação estratégica entre Belém e S. Bento, como é a falta de poder nacional. [...]