A blogosfera, o ciber-espaço e a longevidade da queda
De quando em vez pára-se para pensar. Quando essa paragem é mais densa esbarramos na Sr.ª doutora reflexão, e é ela que nos diz que o ciberespaço não é um local. O Macro e milhares de outros blogues - todos diferentes (como os seus autores, naturalmente) - são corredores entre espaços, e nós vivemos nesses corredores, circulando no ciberespaço, encontrando pessoas que vivem noutros espaços, como no outro dia vimos o Notícias da Aldeia (apesar de ter preocupações mais globais do que eventualmente possa supôr). Utilizamos, portanto, aqui este espaço como um universo mental, um espaço da mente que se pratica diáriamente, o que permite conhecer pessoas e pensamentos de outros lugares e de outros tempos. Do nosso tempo. Consciente ou inconscientemente, somos os tais nós da rede. Uma rede de redes infindável. Pelo que hoje há mais mundos do que dantes, logo hoje a memória também terá de ser diferente do que o era quando o mundo era lento, balofo e delimitado - como marcos na terra. Hoje, o mundo é rápido e parece-nos um buraco por onde caímos e não damos conta da queda, porque ainda vamos a cair...
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