Só hoje percebi a descentralização santanista

A reconstituição da narrativa político-administrativa da nação de Santana é aqui recriada pelo Jumento. Era para ser a reforma do século, mas Sampaio, que ora anda a tratar a tuberculose no mundo depois de ter arrumado o "moribundo" político de Belém, estragou tudo. Sempre que me lembro que SLopes foi PM durante cento e tal dias recordo duas coisas: entregar as chaves do carro a adolescentes depois de terem vasado um par de garrafas de "Visky" na Kapital; e de como é que cabeças tão grandes têm lá dentro cabeças tão pequenas.

Veremos as bujardas que o homem dirá mais logo a dona Judite de Sousa num programa que pretende rivalizar em audiências com a Sic - que à mesma hora entrevista o PR, Cavaco Silva - seu inimigo político. O que revela que o sistema partidário e a matriz ideológica tradicional evanesceu-se: dantes era normal os membros do PS combaterem ideológicamente os membros do psd e vice-versa; hoje é o PSD que se fratricida a si próprio: Santana vs Cavaco, MMendes vs Meneses... Este psd já não só parece um albergue espanhol, é também um saco de gatos e de gatas com o cio coabitando com Pit Bulls esfomeados.

SANTANA SENTIU-SE SOZINHO Faltou-lhe uma mulher em São Bento: «Santana Lopes sentia algum desconforto por viver em São Bento. Nos meses em que viveu no Palácio, o ex-primeiro-ministro revela como era complicado estar sem a família e “principalmente uma mulher que nos apoie”. Um desabafo na primeira pessoa no livro que dedica à queda do seu Governo. Intimista, Santana assegura que não voltaria a morar em São Bento se fosse eleito novamente.» [Correio da Manhã Link]

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Santana que da próxima mande instalar uma discoteca junto à piscina de São Bento, ou, se o preferir, em vez de deslocalizar uma secretaria de Estado para o Porto, que deslocalize a residência oficial para a 24 de Julho.»