As Escolhas de Marcelo

Hoje das Escolhas de Marcelo confirmámos aquilo que temos vindo a teorizar no Macro há uma semana, com excepção dos livros apresentados pelo professor. Mas também não percebemos porque razão ele apresenta a biblioteca dos vinhos e não publicita o livro de Santana, afinal é de bebedeiras que se trata, só que na esfera política. Por outro lado, Marcelo faz fretes a tanta gente que é autor de livros sem a mínima qualidade ou estória, não vemos por que razão não pudesse "vender" um biscate a Santana, seu colega de partido e colega de faculdade...

Ele que pense nisso porque para a semana também é dia, e dona zita e lopes agradeceriam. É que Santana anda a ver se estabiliza a sua situação profissional na EDP, e não é com 2 mil cts/mês que um homem sobrevive, não é verdade!!! Mais uns incomes em direitos de autor dariam um jeitaço, é que os filhos são às carradas e os netos hão-de vir(se)... Assim, Marcelo passa por ingrato: reconhece publicamente ter lido o livro (o que prova que ele também lê maus livros e depois nem sequer os veicula, como sucede com outros)... Ora bolas!!! Admirar-se pelo exemplar não ter um Capítulo sobre Portugal é ainda mais grave... Então ele pensou que santana se preocuparia com um rumo para o País?!! Marcelo aqui revelou-se ainda mais ingénuo do que supunha..

Por outro lado, o analista disse aquilo que qualquer estudante de Relações Internacionais do 2º Ano já se apercebeu: que Durão quando dizia a Lopes que muito provavelmente teria de assumir os comandos do executivo era porque durão já estava a fazer a sua caminha em Bruxelas "há décadas", se bem que para consumo interno da mediacracia vendesse o "cherne" de que apoiava António Vitorino - 1001 vezes mais inteligente, talentoso e preparado. Depois referiu ainda que Lopes tentou copiar o livro de Mª Carrilho para assim justificar o seu flop: são os malandros dos jornalistas e das corporações das empresas/agências de comunicação mais uns políticos mafiosos que fizeram cair Carrilho; na mente de santana também seria isto que o fez cair. E como o povo é lorpa come(ria) esta mestela interpretativa...

De Gomes da Selva..nem valerá a pena dizer nada, aquilo é tão mau que só elogia o péssimo. Mas cada cavadela sua minhoca: Santana disse à RTP que o mandou atacar Marcelo; ao invés, Gomes na Alta Autoridade jurou sob compromisso d'honra de que o fazia em seu nome próprio. Isto é perjúrio, diria Marcelo... Lembrei-me logo das saías de Mónica Lewinski sujas por momentos de maior excitação de Bill Clitoris na sala Oval... Enfim, as trapalhadas de Santana conduzem sempre a este tipo de desfechos, mui freudianos..

Quanto à entrevista de Cavaco, Marcelo referiu ter sido um flop. O Macro a meio da semana explicou isso de forma mais estruturada, basta ver. Daqui só me pergunto o que é que os assessores de Belém, com Nunes Liberato incluído, que é seu chefe da Casa Civil, andam a fazer. Talvez a matar moscas com pás de pedreiro, ou a ler os livros errados, certamente!!! Pela entrevista à sic fácilmente se conclui... Não há visão para Portugal, para a Europa e para Portugal no mundo - naquela hora de entrevista - que competia com a de Santana à mesma hora na RTP.

Talvez Marcelo pudesse ajudar Belém (até porque é seu conselheiro de Estado) emprestando uns livros ao prof. Cavaco... Mas sugerimos aqui ao analista que tenha cuidado, não vá ele emprestar a Biblioteca do vinho ou mesmo o exemplar aos quadradinhos de Santana Lopes - que há muito tem o hábito de tomar as percepções por realidades, recordando o D. Quixote - que quando avistava umas meretrizes com gestos fáceis logo dizia tratarem-se de donzelas da corte... Ou mesmo confundindo moinhos-de-vento com gigantes...

É, pois, uma entrevista sem traço, sem fôlego e privada de todo e qualquer pensamento. Cremos que o prof. Cavaco, com jeitinho, será capaz de fazer melhor. E melhor é ir além de recitar os dois chavões que usou e abusou na sua campanha eleitoral: a "cooperação e a mobilização", além de se dar lindamente com Socas. Estamos desconfiados que até dormem para o mesmo lado e usam ambos o mesmo After-Shave.., segundo afirmam os homens dos pastelinhos de Belém.

Depois foi a ruptura de Lisboa - tema por nós já abundantemente tratado, mas um dia Lisboa terá de ser vingar dos "inginheiros" de palmo e meio que MMendes colocou no poder da Capital. Para buracos já nos bastam o que temos nas vias públicas, não precisamos de mais Carmonas..., outro erro de casting a que o Tribunal Administrativo já deveria ter posto fim. Será que MMendes sabe disto??

Tudo visto e somado hoje convergimos com as récitas do prof. Marcelo. Mas daqui lhe repetimos os erros e a imoralidade política que cometeu a semana passada reportando de Angola: a circunstância de estar naquele país africano e de não referir uma única palavra de solidariedade para aquele povo miserável e subnutrido que se arrasta pelas valetas na sequência de 30 anos de guerra civil...Lamentável!!!