A visita de Cavaco a Espanha...

Afinal, isto dá trabalho e não se resume só à oferta de dois PDA: um em versão lusa e outro versão espanhola. Algumas trajectórias desse roteiro.

• (in Correio da Manhã)

Três meses. Nunca menos. É este o tempo que demora a preparar uma visita de Estado como aquela que Cavaco Silva e a sua mulher estão a efectuar a Espanha até à próxima quinta-feira. E se o primeiro problema é o encontro de datas de agendas sobrecarregadas – neste caso a do rei e a do primeiro-ministro espanhóis e a do Presidente português –, o protocolo mais importante é o da segurança. Neste caso, obrigou a inúmeras reuniões e acertos entre os responsáveis dos dois países e deu inúmeras dores de cabeça.

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• SANTOS SILVA CRITICA FALTA DE DIMENSÃO

Artur Santos Silva, o presidente da COTEC portuguesa, aproveitou ontem a presença de Cavaco Silva no final da reunião com a sua congénere espanhola que juntou cerca de uma centena de empresas inovadoras dos dois países, para fazer críticas à falta de ambição das Pequenas e Médias Empresas (PME) nacionais.“As pequenas e médias empresas portuguesas são pouca propensas à modernidade”, começou por dizer Santos Silva, apontando os maiores problemas. “Falta-lhes uma cultura de inovação, que está pouco difundida e incrustada”, começou por elencar, sem se deter nas críticas. “Há uma falta de dimensão e de massa crítica para abordar as novas tecnologias e o acesso ao mercado global e também falta de recursos humanos qualificados”.Depois das críticas, os primeiros elogios. À iniciativa de Cavaco Silva em divulgar a inovação e as novas tecnologias nesta sua primeira visita de Estado e o seu significado económico. “Apesar da pouca exportação de serviços de alta tecnologia, conseguimos ter 30 PME inovadoras numa rede COTEC sobre inovação e contamos com uma ajuda preciosa, a do Presidente da República.

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