terça-feira

Ainda os PDAs e as redes neuronais

Ainda uma breve consideração sobre os PDAs - que permitem meter o mundo no bolso e antecipar o futuro, até passar pelos interstícios dos bigodes do tigre sem que ele dê por isso. Mas se é isto a campanha de imagem lusa em Espanha é curto. É como ambicionar aos 17 anos conseguir andar de bicicleta. Mas certamente que essa tecnologia é apenas uma peça do puzzle e não o puzzle inteiro. Mas são importantes redes neurais que operam à semelhança do cérebro humano, e alguns são bons na leitura da geografia, dos significados e dos padrões de relação que o homem pretende manter com o conhecimento, o saber e a sabedoria, nem que para isso se estampe na curva seguinte com a sua própria viatura - dada a desatenção à máquina principal que levava nas mãos: o carro. Talvez seja aqui oportuno recordar aqui uma reflexão do cientista e filósofo Michael Polanyi - que afirmava esta coisa interessante:
  • Sabemos muito mais do que aquilo que sabemos que sabemos.

Ou seja, se nos limitarmos a nós próprios apenas ao uso daquilo que sabemos que sabemos, seremos maniacamente menos criativos do que poderíamos ser.

É um pouco como ir a Espanha quando o reino mergulhou no útero da sua princesa. Nós (salvo seja) por cá, temos no "genital" da bola a marca dessa alienação colectiva. E nem por isso respeitamos mais a República, cada vez mais meretriz incapaz de debelar a corrupção que lhe corrompe os seios, as pernas, as nádegas, os tornozelos, tudo...

PS: a Pub. à HP é à borla, as impressoras não são más...