terça-feira

A face de Janus por - O Jumento -

Texto extraído do blog - O Jumento -
Depois de Durão Barroso ter apoiado a guerra no Iraque para, em contrapartida, receber o apoio da direita europeia e de Blair para o cargo de presidente da Comissão, está visto que o seu discurso assanhado a criticar os políticos europeus que não vieram defender o Papa só pode ter um objectivo, arranjar emprego depois de terminar o mandato, sendo evidente que o seu desempenho tem sido tão fraco que só um idiota pensaria na sua recondução. O JUMENTO soube que graças à defesa que fez do Papa, Durão Barroso já tem um lugar assegurado na Guarda Suíça [Wikipedia: Link], o corpo militar de cem homens que desde protege o Vaticano. Tratando-se de soldados mercenários de nacionalidade suíça não foi difícil a Durão Barroso provar que respeitava uma parte importante dos requisitos.
  • Notas Soltas do Macroscópio:
  • Com a devida autorização de republicação de imagem e texto - e vendo esta imagem, lendo este texto só posso concluir que os processos especiais de excepcional hipercriatividade são raras, mas podem estimular os diferentes aspectos do processo criativo. Tudo isto depende do estado mental em que se está. Turbulência e confusão geram ideias loucas, um ambiente mais distendido melhora a qualidade dessa genialidade.
  • Neste caso, salvo melhor opinião, creio que já estamos num patamar de articulação de imagem e texto de tal forma íntimo e harmonioso - visto que as intenções se casam com a realidade, as aparências se subsumem às essências, as motições se alinham com os propósitos que o Macroscópio até já acredita que o "transmontano de Bruxelas" - que trocou a liderança do País por um prato de lentilhas na Europa - já integra o grupo de guardas suíços que são, tradicionalmente, mercenários muito bem pagos a troco de protecção e de segurança. E este Papa, pelas declarações que fez até é capaz de bem precisar desse tipo de body-guards.
  • Mas diria, e aqui reside a razão pela qual O Jumento é, de longe, o melhor blog nacional, a força da sua corporate identity: utilização inteligente e flexível duma troika de dimensões - hiperconcetração, estratégia e socialidade - é por isso que a sua técnica se torna tão poderosa quanto eficaz. Por isso é que o Macroscópio diz que O Jumento se torna "irritante"... Neste sentido: todos nós, os mais exigentes, certamente, olhamos para alí e, num ápice, dizemos: porra!!! - eu gostaria de ter sido o autor daquilo. Alí está a realidade desmontada, peça a peça e depois reconstruída.
  • Alí estão toneladas de meditação, de visualização e de pensamento interactivo. E mesmo que os portugueses olhem para este "chouriço" de boina transloucada - que mais parece um forcado de Vila-Franca-de-Xira tentando convencer Dona Fátima Campos Ferreira a entrar no programa Prós & Contras só para sentar ao lado do ex-PM espanhol, Aznar, vale a pena analisar estes processos hiper-criativos na blogosfera. Pois mesmo que a matéria-prima objecto de análise não valha um chavo, nem aqui nem em Bruxelas, adoptando o maoismo matricial ou subscrevendo as regras do Consenso de Washigton, há, contudo, uma quarta dimensão na concepção desses contextos hipercriativos: refiro-me à dimensão criatogénica - que um dia aqui desenvolveremos, quando se justificar.