domingo

Elogio (do horizonte) ao Macroscópio

Hoje, no final das escolhas de Marcelo, que vejo sempre que posso, et pour cause da eventual abolição da disciplina de Filosofia como condição de acesso à universidade, fiquei com a sensação de que ele teria andado a ler o Macroscópio...
No final, e meio no gozo referi isso a um amigo, que me respondeu da seguinte forma: "isso até é uma ofensa para o blog"...
  • Confesso que foi dos melhores elogios que este nosso espaço já recebeu. Só não vou dizer quem é para não pôr algumas pessoas histéricas, mas dá vontade...
  • E por falar em Marcelo, hoje gostamos de o ver (e ainda apreciei mais ver a bonita Maria Flôr Pedroso), - sempre muito solto e fluído, mas quando ontem consultei o Sol e vi - pela 2ª vez - a sua rúbrica confesso que me desiludi, à semelhança da semana passada: os seus tópicos são paupérrimos, etéreos e até evanescentes. Dissolvem-se na própria dissolução. Notamos que o seu consciente ainda anda às voltas com a sua ida à festa do Avante/pcp/Atalaia (e que belas companhias por lá estavam...), ainda por cima, sob pretexto, segundo um laranjinha que o viu na rua e disse: "boa malha..." (...) para entalar o PS com o PCP"... (...)
  • Ora convinha aqui alertar Marcelo que este PCP não vai a lado nenhum, ele é neste momento a sua principal ameaça. Qualquer dia implode, e o episódio estalinista de Setúbal foi um desses sinais reveladores. Mas enfim, cada um come do que gosta, e desde que eu vi Marcelo na FIL (velha) a apresentar um livro de Zaramago - e no final ser interpelado pelo autor que lhe disse: "você pensa e fala como um homem de esquerda" - estamos conversados. Creio nunca ter visto Marcelo tão rosado na vida, nem mesmo no Verão quando sai da praia do Guincho..
  • Penso que não faria mal nenhum se o prof. Marcelo, que é um homem excepcionalmente inteligente, reconhecesse que tem dias: nuns sente-se de direita, noutros de esquerda. Sabemos que ele ambiciona fazer o pleno. Daí não viria mal ao mundo, até porque essa é, aliás, a atitude política que dois milhões de portugueses eleitores assume sempre que quer dar um sinal claro a quem quer entregar o poder. Tem sido assim há 30 anos.
  • Mas registamos que entre o Marcelo que conhecemos on tv e o Marcelo da última página do novo semanário, há um fosso que vai de Carnaxide a Mogadiscio...E isso não é nada positivo: nem para ele, nem para o jornal...