Filosofia-Bacardi: o domínio da incerteza
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- Se Recorrermos à melhor epistemologia de Francis Bacon - podemos arrancar com incertezas e terminarmos com dúvidas; (há 10 anos Cavaco não tinha nenhumas); se arrancarmos com dúvidas, acabamos com certezas. Ora, se elevarmos esta comezinha fórmula a uma sociedade inteira, à Europa, ao mundo terminamos no emaranhado de dúvidas, incertezas e mais dúvidas. Tipo apito dourado, pedofilia, souto moura, etc.. Aqui os termos entram todos em sinonímia, desgraçadamente.
- Chegamos ao mundo atomizado em que sobrevivemos. É aqui que
queremos chegar: pois se desejamos viver normalmente, já para não falar em padrões de vida acima da média e/ou exuberantes, teremos de ser os tais Ornitorrincos (de que falava Umberto Eco) e descobrir formas de viver - fora do molde - que nos permitam lidar com essas tais incertezas, i.é, engendrarmos as nossas próprias soluções, defesas para os velhos e novos problemas.
- A lição que esta senhora me deu - e que de certo modo me faz lembrar Bárbara Guimarães - que casou com um "filósofo" (que nem sequer o é mas queria ser Presidente de Câmara.., que pensará ele do assassínio da Filosofia??? nem um pio...) para recalcar um complexo antigo - foi que hoje, qualquer pessoa, com certas características e inserida num dado meio, pode ser afortunada. Ainda que nenhum de nós facture tanto como o Bill Gates, mas é essa incerteza em que hoje nos é dado viver que me faz pensar nessa tal Filosofia-Barcardi. Que para mim significa o seguinte: se não facturar tanto como o Gates, o Bacardi ninguém mo tira. Um destes dias, quando mudarmos de gostos, falaremos aqui da Filosofia-Ginger ale.
- Embora o interesse da matéria seja de textura duvidosa, como este... É o que dá por-me a dissertar sobre a autora do Harry Potter. Ao que chegámos!!! Talvez por isso o título deste post se devesse chamar: sob o efeito-Bacardi e não Filosofia-Barcardi..
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