segunda-feira

Rigor orçamental...

... E rigor na informação, segundo o Palheiro - um novo espaço de análise atento a estas minudências das contas públicas.

Image Hosted by ImageShack.us"Sou partidário do rigor orçamental, e entendo que esse rigor não se pode limitar à forma como o Estado gasta os dinheiros públicos ou cobra os impostos, mas também à forma como o ministério se comporta no domínio da informação. Não é aceitável que todos os anos se repita o espectáculo vergonhoso de se desconhecer com rigor as contas públicas, as contas públicas devem ser transparentes não só porque os cidadãos têm o direito de as conhecer, mas também porque a sua fiabilidade é indispensável para a segurança das decisões dos agentes económico.

  • Com o director-geral dos Impostos emprestado pelo Millennium a Manuela Ferreira Leite o ministério entrou num ciclo de verborreia informativa que transformou a comunicação do ministério das Finanças num "caga-milhões" de comunicados de imprensa, subvertendo o que deveria ser uma política de rigor para se transformar num veículo de culto da personalidade do Dr. Paulo Macedo.
  • Tudo serve para emitir comunicados, se o selo do carro deu barraca logo se arranjam meia dúzia de sucessos, de alguém se esqueceu de cobrar um imposto não tarda que fiquemos tranquilos com mais um benefício das virtudes do gestor, se a Segurança Social cobra muito e o seu director-geral não aufere um vencimento calculado com base nas contas da Medis relativas a 2003 há que encontrar mais uma conquista notável que justifique o estatuto manhoso do director-geral dos Impostos."
  • (...) "Começa a ser tempo de se proceder a uma avaliação rigorosa da gestão do Dr. Paulo Macedo e esta não pode ser apenas avaliada por resultados influenciados pela conjuntura e pelo trabalho alheio. Em vez de surfar nos números, o Governo deveria questionar o que tem feito o Dr. Paulo Macedo além de comunicados de imprensa, e pôr termo a esta incontinência informativa. Por aqui é o que irá ser feito a partir de agora."

  • PS: há uma regra d'ouro na diplomacia, que também se aplica na banca e na generalidade das relações económicas, que diz que a CREDIBILIDADE é como a virgindade, uma vez perdida nunca mais se obtém. E aqui, dada a cadência das broncas conhecidas de todos os portugueses, parece que se aplica aquele princípio. Ora como Sócrates é uma pessoa arguta pergunto-me: porquê segurar (ainda( do sr. Macecdo (resquício do ferreira leitismo obsecado com o défice sem atender ao investimento)? É que mantê-lo é contribuir para perder as próximas legislativas, será que ele quer isso? Duvido...