Festa do Avante: desvendado o mistério...

Ontem fui desafiado por um amigo que não gosta de conduzir a ir à Festa do Avante. Para me convencer dizia-me: vale a pena, há lá muito mulherio e come-se quase de borla. Isto dito assim quase que choca mas, na realidade, é aquilo que a maior parte das pessoas lá vão fazer, creio. Tirando os funcionários da organização que já nasceram comunistas, os músicos/bandas contratadas para musicar, exceptuando os dirigentes que têm direito a intervir no palanque para dizer vivas ao Marx e ao Lenine fica o resto, e quem é o resto?: a juventude que quer curtir uns charros, ver umas miúdas e sacar uns contactos, beber uns copos, comer umas bifanas, enfim, conviver. Em vez de irem para a praia ou meterem-se na passa, a alternativa é irem até à Quinta da Atalaia. E agora até parece que a organização granjeou mais um adepto, Marcelo.

• O mesmo que hoje nos disse o que lá foi fazer e/ou resgistar: "a simpatia, a música e a diversidade de pessoas". Isto é a banalização da análise. De facto, para se comentar é mesmo preciso ir ao "local do crime", nem que seja para dizer estas mundanidades. Por tudo isto o genial prof. Marcelo está de parabéns. Só hoje percebi que para saber qual a resistência dos materiais de que é feita a ponte 25 de Abril terei de me deslocar ao local e, muito provavelmente, mandar-me de lá abaixo... Ou me engano muito ou, neste caso, foi jorge Coelho que aconselhou Marcelo.

• PS: Esperemos que quando Fidel Castro "bater a bota", Marcelo não esteja nas exéquias fúnebres em Havana a convite do seu irmão Raul Castro rodeado de todos aqueles "democratas" do PC - Cubano, com José zaramago incluído, dado que este é íntimo amigo de Castro. O mesmo se poderá dizer com o corrupto regime angolano... De facto, para se compreender é preciso ver, ver para crer - como S. Tomé. Talvez seja por isso que o professor de direito já não tem tempo para apresentar os livros.