O Sol segundo o edil de Oeiras
- PS: Pergunte-se a Isaltino qual a sua opinião sobre o Expresso... e, já agora, sobre a generalidade dos media que dizem "bem" dos seus actos de gestão... Desta lista não se omita o jornal O Diabo, que presumo ainda exista e é uma fonte e veículo (motor a dois tempos) privilegiado de Alberto João Jardim. Isente-se o CM deste micro-inquérito que, consabidamente, e talvez mercê de mafiosas viscosidades que a teoria política mais sofisticada já consegue explicar, é sempre abonatório do referido autarca - que já foi modelo para todo o País. Pasquim por pasquim, há que não desvalorizar o jornal do Fundão..., um dos mais credenciados, mesmo no tempo do antigo regime. Daí a nossa franca homenagem pela coragem e determinação a esse grande jornal regional. Os blogues têm destas coisas: começam por conjecturas sem grande interesse e terminam com evidências dignas de registo.
PS: Envie-se xerox disto a M. Mendes, talvez assim agigante a sua auto-estima e sonhe que pode vir a ser PM dentro duns anos; a 2ª xerox é para S. Bento para advertir Sócrates... Pactos a mais podem tornar-se indigestos e ter um efeito de implosão. E se ele já está a governar ao centro e à direita o país-real e profundo é capaz de não ver grande necessidade nem vantagem de o ver substituído por outro que promete fazer o mesmo com mais custos. Assim como assim...
PS: Depois de perscrutar as doutas declarações do edil de Oeiras fico convencido de que se ele as verte para um blog à séria não é só o Sol que implode; é também a República que rebenta. Talvez fosse bom, desde que depois a República se refundasse nos velhos ideais republicanos da Liberdade, da Justiça e da Responsabilidade - valores e princípios que o dr. Isaltino desconhece. Ele pensa que é o edil de Oeiras mas o povo já há muito que não lhe reconhece a legitimidade política inerente ao cargo que ocupa. A propósito disto talvez fosse bom oferecer pelo Natal ao edil um livrinho de Direito, mesmo em versão BD, a fim de explicitar a diferença entre legalidade política e legitimidade política. É como os abortos, mau grado a comparação: são legítimos em certos casos, mas ilegais... Oeiras é hoje um desse abortos jurídico-políticos que confunde a República Portuguesa com o Corno d´África. Talvez por isso alguém no outro dia dizia - quando entrou no concelho de Oeiras - que mais lhe parecia estar em Addis Abebba. O outro que o acompanhava corrigio-o da pior forma e disse que não era Addis Abebba, mas Mogadiscio. Eu que moro em Carnaxide fiquei baralhado...
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