quarta-feira

Dois retratos de Portugal - by Jumento -

  • Image Hosted by ImageShack.usNota prévia: parece que devido a problemas com o servidor blogdrive (que ainda funciona a carvão...) o Jumento irá transferir-se para o melhor servidor: o blogger, naturalmente. Se assim for faz muito bem e será bem-vindo. Eis os votos dos já cá estão. O seu novo acesso far-se-á por aqui (link)
  • PRAÇA DO CAMPO PEQUENO: UMA VERGONHA (in Jumento)

Aquilo a que se está a assistir na Praça do Campo Pequeno é uma vergonha, foram feitas as obras de renovação da praça de touros, o espaço público foi usado para a construção dos acessos ao centro comercial, a inauguração foi feita com pompa e circunstância e o jardim ficou esquecido e ao abandono. Durante meses foram instaladas vedações e estaleiros que contribuíram para degradar o jardim e o mínimo que se esperaria era que depois da inauguração da obra os estaleiros fossem desmontados e o jardim devidamente tratado. Mas não, apenas se cuidou do interesse dos privados, o jardim ficou destruído ou ocupado por estaleiros e ao abandono. Nenhum dos muito bem pagos dos assessores do Eng. Carmona o ajuda a ver o abuso indigno a que se está a assistir na Praça do Campo Pequeno? Parece que só o que dá lucro, a privados ou à CML, chama a atenção desta equipa autárquica...

  • ESTÁ DE REGRESSO A UNIVERSIDADE DE VERÃO do PSD (Jumento):

«A Universidade de Verão do PSD inicia hoje uma semana de aulas com "professores" como Durão Barroso e Marcelo Rebelo de Sousa, e termina no próximo domingo com o discurso de rentrée do líder do partido, Marques Mendes.» [Diário de Notícias

Link] Despacho do Senhor director-geral do Palheiro: «Sugira-se a Durão Barroso que dê uma lição subordinada ao tema "como subir na vida à custa do país"»
  • Dois breves comentários do Macroscópio: São dois retratos do Portugal contemporâneo que dizem mais do que certos compêndios de sociologia ou lições de "ralações" internacionais. Agonizam e revelam bem ao estado de degração política e moral a que chegámos. No 1º caso avulta o mais primitivo oportunismo do "obrismo" (selectivo) autarquico que se engalana todo em dias de festa para minguar logo de seguida na espuma dos dias. Espelha provincianismo, falta de carácter político e uma concepção da política local pior do que certas políticas públicas africanas. Ter-se-á Carmona enganado quando concorreu a Lisboa!? Mas nesta questão só me admiro é porque razão a Provedoria da Justiça ainda não impugnou a legitimidade do exercício do poder do actual autarca que continua a governar a capital quando, de facto, já deveria ter sido destituído do cargo à luz das inúmeras ilegalidades que se conhecem em matéria de licenciamento de "certas" obras na Capital. Carmone pode continuar, pod gozar da cumplicidade de certos apoios que o sustentam por fios, mas é já um autarca ferido de morte, um figurante duma narrativa menor que opera sem alvará...
  • O 2º episódio é uma desgraça e tem nome: Zé Durão Barrroso. Foi ele o responsável pela principal crise política, social e económica quando cometeu aquilo que os historiadores ainda podem vir a classificar como o mais grave crime político post-25 de Abril: o de deslealdade e alta traição à nação onde desenvolvia responsabilidades políticas como PM. A substância e a forma que acompanharam essa traição a Portugal fariam de Barroso um personagem indigno de governar o que quer que fosse, quanto mais ser o mordomo-mor da Europa, ainda por cima com desvantagens objectivas para Portugal. A sua actuação no terreno tem levado a que um novo conceito seja teorisado pela Ciência Política: o conceito de sinistralidade política - de que é o principal fautor. Sugira-se, em conformidade, que se codifique na Constituição da República Portuguesa - na sua próxima revisão - a inserção desse normativo para punir este novo tipo de crime: deslealdade e alta traição política à nação. Codificação essa, para servir de exemplo e prevenir futuros casos de alta traição à pátria, que depois poderia ser transposto e integrado no aquis comunautaire - para aí fazer doutrina, costume e valer como lex europeia.