sábado

À "ganda" Vergílio Ferreira - ainda és nobilizado post-mortem...

  • O que mais me intriga e dói na nossa morte, como vemos na dos outros, é que nada se perturba com ela na vida normal do mundo. Mesmo que sejas uma personagem histórica, tudo entra de novo na rotina como se nem tivesses existido. O que mais podem fazer-te é tomar nota do acontecimento e recomeçar. (...) Repara no que acontece com a morte dos outros e ficas a saber que o universo se está nas tintas para que morras ou não.
  • Vergílio Ferreira, Pensar

Vergílio Ferreira foi dos tais homens que deveria ter "partido" mais "leve". Além de escrever também pensava. Mas o nobeis, as far as Portugal concern, vão só para quem escreve - e não para quem reúne as duas coisas. Não é justo!!! Por ainda o ter conhecido, e trocado umas palavritas com ele na Av. de Roma, sempre com cara de despedir hóspedes, apressado, f.... e mal pago, o Vergílio era sempre o Vergílio. Hoje, por ser Sábado, estar de chuva, o que é uma heresia, voltei-me para ele. Só pensava numa jogatana de ténis mas a metafísica do VF é sempre mais forte. Hoje esteve um dia m...., não joguei ténis, e, agora, ao final da tarde, não me importaria de perder a "fortuna", inclusíve as contas na Suíça e a minha novel participação no Casino "Royal" do Pavihão do Atântico-Oriental (S. Ho, afundasão Oriente e conexos), para essa tal partida de ténis, com o Vergílio. Já se antecipa o resultado.., e como o ténis não "casaria" com ele, nem ele com o ténis - lá tinha eu mais uma oportunidada(zita) de aprender mais umas coisas. Por tudo isto, que não é nada, este post é-lhe dedicado, e à memória que devemos cuidar dele. Afinal, ainda bem que choveu...