segunda-feira

O monólogo do artista

Image Hosted by ImageShack.us Qualquer dia Marcelo R. de Sousa nem deixa a senhora Dona Ana dizer as "boas notes" ao pessoal, pois ele terraplana a senhora em tudo quanto é vírgula, parágrafo e exclamação. Desde que saíu da TVi o homem parece ter perdido vitalidade, nervo e ideias. Ou então foi Portugal que mudou. Limita-se hoje a expôr a sua agenda política: dizer o que lhe convém, omitir o que não lhe interessa e o mais nesse registo de realpolitik caseira. Há já quem diga que quando Vasco P. Valente cunhou de "picareta falante" António Guterres estava, na realidade, a referir-se por antecipação a Marcelo. Nós, aqui, já vimos esse filme há muito. Até já sugerimos que o monólogo seja mais dialogado, mesmo que não esteja mais ninguém em estúdio - ou estando é como se não estivesse; que ele veja também mais o António Vitorino - e aproveite e leve a Dona Ana com ele para ver se ela consegue copiar o estilo-Judite - não confundir com a judiciária alí ao Conde-Redondo. Marcelo, este Marcelo, está irreconhecível, arrasta-se em notas mais ou menos previsíveis. Sem o fulgor d´outros tempos. Agora ponho a cassete a gravar e vejo às 2ªs à tardinha - na esperança de que a gravação introduza alguma novidade nesse entretanto. Mas não!!! Marcelo fala-fala-fala..., precisa mesmo é duma "cabala" à séria para ver se espevita e, assim, tomar coragem e se comete à liderança do PsD - que, pelas minhas contas, será poder quando Cavaco concluir o 2º mandato. Em suma: Marcelo precisa de se reciclar.