segunda-feira

Paradeiro do dr. Mário Soares

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Desde o resultado das eleições presidenciais que nunca mais se ouviu falar do dr. Mário Soares. Era suposto vê-lo por aí - ladeado pela srª dona Maria Barroso - sua esposa - nos eventos sociais e também nos eventos de carácter mais cultural, como no centenário do nascimento de Agostinho da Silva de quem foi um aprendiz peripatético. Mas não, o dr. Soares anda zangado, tem mau perder, espelha maus fìgados, está em erosão progressiva, odeia toda a gente, especialmente a imprensa a quem ele imputa o resultado da sua humilhante derrota que o fez sair da história. O mais triste é que no seu caso o Francis Fukuyama teve razão: para Soares estas eleições representaram mesmo o fim da história, sem glória. Ora, ao longo dessa campanha afirmámos aqui cerca de uma centena de vezes que o dr. Soares não tinha amigos, dado que todos lhe mentiam ou ocultavam a realidade, e como ele também já não estava em condições psicológicas para ver essa mesma realidade, embarcou nessa ilusão autodestruidora. O sr. doutor Severino Teixeira foi, talvez, o principal responsável pela latitude desse enxovalho político perfeitamente evitável. Bastaria que houvesse algum common sense. Há quem diga que Soares não está a conseguir ultrapassar o trauma; há quem diga que se evadiu do país para penalizar a imprena que nunca mais fará uma notícia com ele; há quem diga que foi para o Vau - no Algarve - e por lá anda disfarçado de pescador na praia de Albufeira e almoça todos os dias no restaurante A Ruína - mesmo ao pé da lota e da antiga discoteca 7/5. Há até que diga que foi para a lua naquelas viagens espaciais para bilionários - neste caso a fim de descobrir mais um terreno propício a mais um vitoriso combate político-eleitoral em que, desta vez, ele saiba antecipadamente que pode vencer (e vingar-se da injustiça que lhe fizeram em terra). Seja como fôr, Soares não dá sinais de si. Não aparece, está zangado e até já foi confundido em Olhão com um lenço na cabeça com o dr. Santana Lopes. Afinal, "eles andem aí"... "Andem, andem"..., ainda que disfarçados. Mas como estamos no carnaval, nada parece mal..

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