Há tempo para tudo debaixo dos céus
- Aparte uns vândalos no Norte - capital de bimbo da costa - terem assassinado um prostituto toxicodependente e do encerramento dumas escolas isoladas que davam cobertura a umas almas penadas sem eira nem beira, coitados (dirá a ministra da pasta...) o país pouco ou nada produziu. E quando assim é pouco ou nada valerá dizer. Resta-nos, todavia, o recurso dos recursos, o livro dos livros, a lição das lições, a inspiração das transpirações, daí o mergulho na Bíblia - again.
Eis o que sempre fazemos: recorrer à máquina das máquinas, ou melhor, ingressámos na sala das máquinas e pedimos um post sem gelo... E o post veio. À falta de facto ou inspiração outra que justifique um post recorremos a essa máquina das parábolas e das metáforas coloridas - o biblo dos biblos, o book mais vendido em todo o mundo, seguido do Das Kapital e do Principezinho - para recordar aquilo que já lemos mas que se impõe recordar. Tudo através do Eclesiastes – o livro da sabedoria – e recordar que tudo deve ser realizado a seu tempo debaixo dos céus:
Há tempo para nascer, e tempo para morrer;
Tempo para plantar, e tempo para arrancar o que se plantou;
Tempo para matar, e tempo para dar a vida;
Tempo para destruir, e tempo para edificar;
Tempo para chorar, e tempo para rir;
Tempo para se afligir, e tempo para dançar;
Tempo para espalhar pedras, e tempo para as ajuntar;
Tempo para dar abraços, e tempo para se afastar deles;
Tempo para adquirir, e tempo para perder;
Tempo para aguardar, e tempo para atirar fora;
Tempo para rasgar, e tempo para coser;
Tempo para calar, e tempo para falar;
Tempo para amar, e tempo para odiar;
Tempo para a guerra, e tempo para a paz .
- E há tempo também para ir fazer ó-ó porque amanhã, por certo, o sol volta a pôr-se, nem que seja encoberto.
- Amén)))
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