domingo

Alarvidades diplomáticas made in Freitas

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  • Ao longo desta semana afirmámos aqui a gravidade dos erros políticos que Freitas cometeu em tão pouco tempo. Foi uma terrível surpresa, como é que um político tão experiente pode revelar uma inépcia política tão grande, mormente em assuntos de natureza político-diplomática. Primeiro Freitas fez emitir um comunicado torpe pondo-se do lado dos radicais que partiam à pedrada e à bomba as embaixadas na Dinamarca; depois não distinguiu convenientemente o islão pacífico e altruísta do fanatismo religioso que só conhece uma linguagem: a da bomba; depois foram as execráveis declarações do embaixador do Irão cá acreditado - que Freitas teve de repudiar através dum comunicado do MNE. Também parecia mal que nada dissesse..
  • Ora Freitas sabe, ou deveria saber, que o zelo e a eficiência dum dipomata não se mede pela quantidade mas antes pela qualidade de informação que fornece. Freitas além de não representar bem a posição e os interesses de Portugal nesta questão dos cartoons que precipitou tudo (embora fosse apenas o pretexto, e não mais do que isso), também não soube racionalizar a informação, nem, tão pouco, promover os interesses políticos do Estado português em todo este embróglio de que foi autor.
  • Em condições normais o embaixador iraniano já teria sido considerado persona non grata e automáticamente expulso do país; o problema é que em sua substituição outro viria dizer o mesmo, e assim estaria aberto o caminho para a violência diplomática que colocaria Portugal na rota do explosivo e do terrorismo islâmico.
  • Daqui decorre uma questão: em que ponto do país explodiria a 1ª bomba: no centro de Lisboa ou na 5ª da Marinha??
  • Freitas, de facto, também deveria ser considerado persona non grata neste governo e neste lamentável episódio diplomático, sendo depois obrigado a comentar o oportunístico e execrável posição do embaixador iraniano a propósito do holocausto.
  • Em face do exposto perguntamos por que razão Freitas não aproveita e dá uma volta ao bilhar grande. Porque não se pira para um país islâmico, por exemplo o Irão, e aproveita e inaugura aí um Centro de documentação de Artes performativas alí bem no centro daquelas pirâmides de vidro...
  • E eu a pensar que Freitas daria um bom PR, safa))) (Cavaco dixit) ... Ao pé dele - de Freitas - até Sampaio - que mal se sabe quem é ou o que fez durante esta última década perdida, é um anjo do altar numa igreja em ruínas.
  • Freitas em todo este embróglio, fez-me lembrar aquele tipo que queria um dia pintar uma obra do Dalí com a cardoa com que penteava os cavalos de Alter antes de os passar à guia. Hoje interrogo-me o que Freitas no islão diria do Freitas azelhudo do Portugal de Fevereiro com os cartoons de permeio?
  • Interpelo-me de todas as maneiras e feitios e concluo que Freitas é o tal que passa os cavalos (diplomáticos) à guia. Afinal, Freitas não se conhece, Freitas vive uma profunda crise de identidade que se começou a desenhar desde o princípio em que aceitou integrar a pasta dos Estrangeiros após ter sabido da boca do PM quem integrava o elenco governativo. Pela boca morre o peixe, e salvo ele próprio e o PM - todos os demais ministros devem hoje estar a rir-se da soberba e da petulância do jurisconsulto da 5ª da Marinha que toca piano, gosta de música clássica, é biógrafo e também autor das maiores alarvidades diplomáticas desde o 25 de Abril.
  • Com Freitas - até é caso para se dizer: viva o Freitas, abaixo Portugal!!! Embora me apetece mais sublinhar: - adeus ó Freitas e Viva Portugal.