Política pura e dura aplicada ao nosso quintal
Sentámo-nos à porta do mundo para ouvir o que ele nos diz. E só diz desgraças. Tantas que quase ficamos esmagados pelos seus contornos, pelos seus efeitos em todos nós. A não ser que sejamos como aquele "macaco sábio" que nada vê, nada ouve e nada diz...
Vejamos alguns exemplos que ajudam a ilustrar essa formulação que identifica a nossa política pura e dura que hoje se passa no nosso quintal chamado Portugal.
Cadilhe vitupera Cavaco por causa da regionalização e doutras coisas mais pessoais e políticas; Soares trai o amigo Manuel Alegre que acaba por ser trair a si próprio: aparecendo na televisão com um discurso de desistência presidencial num dia, propondo-se no dia seguinte num estranho exercício de "coerência", sagesse e de lógica verdadeiramente absurdos; Jerónimo é um figurante, um grande bailarino - ponto.; Anacleto Louçã é um grande economista, um excelente tribuno, sôfrego da palavra, combativo, argumentativo, persuasivo, por vezes demagógico (pode sê-lo, pois sabe que nunca será poder executivo em Portugal, pelo menos na próxima década) colocará inúmeros engulhos a Cavaco.
Procurará mesmo demonstrar que sabe mais de economia & finanças do que o economista de Boliqueime, que de desemprego em Portugal só sabe que são mais de 400 mil, deixando folga a que Anacleto Louçã seja mais rigoroso e diga que, efectivamente, o nº de desempregados no país é de 429 mil. Embora, no momento em que escrevo - admito - que já estejam ambos desactualizados.., à avaliar pela acadência a que o desemprego galopa no burgo. Talvez esteja na proporção directa da estupidez que é a candidatura de Soares (ao universo da sua vaidade e narcisismo).
Alegre ataca Sócrates; Sócrates chama mentiroso ao poeta - sugerindo que a poesia é isso mesmo: um mar de devaneios, incertezas e outras sensações que não coincidem com a verdade dos homens. Soares fulmina Cavaco; Cavaco como é esguio passa pelos intervalos da chuva e finge que nada é com ele, pois ele só veio ver a bola e conquistar o campeonato e levar a taça para casa. Agora se é à 1ª ou à 2ª volta.., pouco importa. Alegre começa agora a tentar esbofetear o manequim da rua dos Fanqueiros, mas este, como é inculto e só gosta de Bolo Rei..., ignora Alegre.
Aliás, Cavaco ignora todos. Só espero que um dia ele não se ignore a si próprio, tamanha é a arte a que se furta ao debate, à compita, à luta... Cavaco tem medo. Não do futuro, mas do passado, e das estorietas dos seus ministros, dos seus "loureiros" que enriqueceram à custa do partido, à sombra do poder, à pala das decisões que tomaram e beneficiaram grupos económicos para quem hoje trabalham - numa pegada promiscuidade de política com economia. E hoje, depois de serem medíocres advogados de Coimbra e péssimos poetas, a sua imagem ainda paira a ensombrar as vestes do cavaquistão - com o qual hoje o seu expoente já não se quer identificar. É compreensível... Pois ninguém racional quer no presente discutir um passado de alguns dos seus ministros que comprometem a sua proclamada imagem de marca: seriedade, competência e o mais...
Cavaco é, portanto, atacado por todos, e responde - ingnorando todos por igual. Todos se atacam, todos se traem, todos simulam e dissimulam neste teatro do absurdo, neste simulacro da política.
Dos ventos da Europa só sopram discursos previsíveis. Durão dá entrevistas banais em que fala do seu pesar pelo desemprego na Europa sem fazer a ponta de um corno para resolver esse flagelo; mas puxa o lustro ao seu legado político que associa ao alargamento da Europa a 25... Que pobreza.. fala duma Europa banal: feita de muitos direitos humanos, muita democracia e mais umas balelas cheias de pose de Estado que chegam a enjoar. Não temos dúvidas que Barroso na intimidade, quando sabe não estar a ser filmado - deverá ser uma pessoa mais natural; quando está diante das lentes das TVs - empertiga-se, entorta o queixo, afia as manápulas, mostra o relógio que não deve ter sido comprado na loja dos 300, põe o olhar no horizonte para sugerir que está a desenvolver um cogito cartesiano mui elaborado sobre tudo e sobre nada, e depois diz que não tem tempo para se coçar; não é ele que compra as cuecas e as peúgas mas sim a mulher (que é o mesmo que lhe chamar sopeira, ou quase); depois diz que tem tempo para ir ao cinema, para logo de seguida escorregar e dizer que costuma ir ao teatro e a exposições... Enfim, a mentira tem a perna curta, e quando proferida por amadores a perna é de anão..
Francamente... dr. Durão - deixe-se de poses e para a próxima solicite préviamente as perguntas ao cromo do jornalista e depois encene melhor as respostas. Qualquer assessor de imagem com dois dedos de testa lhe o diria, entre uma pancadinha nas costas e um aperto de mão.
De facto, este Barroso - que é o responsável pela crise em que Portugal caíu nos últimos 3 anos, não tem legitimidade nenhuma para falar de crise das elites europeias, de crise do pensamento e da liderança europeia, pois ele próprio - na qualidade de Pres. da Comissão - era quem deveria dar o exemplo: romper as muralhas da banalidade em que a política europeia incorreu; ser audaz; avançar com propostas inovadores e criativas para fazer crescer a Europa económica e social. Mas não, o dr. Durão vem dizer à plebe (que abandonou) - que não é ele quem compra as cuecas e as peúgas, é a srª drª Uva que o faz lá em casa.
Francamente, sempre poderia ter mais respeito e consideração pela própria mulher, mesmo na Europa - onde os maridos, ao que sei, tratam melhor as respectivas esposas. Confesso, que se fosse mulher, e - nessa condição mulher do Pres. da Comissão - preferia ser espancada em directo do que me atribuírem o único atestado de validade funcional e profissional: andar à cata de cuecas e de peúgas para o marido Durão nas boutiques plantadas nas avenidas bruxelenses... Além de caricato é achincalhante para a própria política e para o país de que o sujeito é nacional. Por isso, sugerimos que para a próxima entrevista o dr. Durão peça as perguntas in advance e envie as respostas por fax, se não souber utilizar o mail..
Por aqui vemos - do quintal portucalense à alta geografia da Europa em chamas, a qualidade, a densidade filosófica, política, a visão, a densidade cultural e técnica das criaturas que lideram os Estados, as Organizações Internacionais e demais intituições e entidades comunitárias e nacionais que fazem da Europa do III milénio aquilo que ele é hoje: um amontoado de escombros. Com uma única diferença relativamente à II Guerra Mundial: agora os escombros não são os edifícios destruídos pela Força Aérea do "amigo" Adolfo; hoje os escombros são as pessoas - vivas e de pele e osso... Daí os trejeitos queixais do dr. Durão... como se desses maxilares decorressem uma única solução para esse problema que é o desemprego em massa. Um problema que não afectará, por certo, nenhum dos seus filhos.
Pois da sua testa, da sua nuca, nem uma única ideia brotou para enquadrar ou ajudar a resolver esse problema transversal a todos nós e à Europa no seu conjunto. Ora, isto é inaceitável vindo dum Presi. da Com. Europeia. E a culpada de todas estas meretrizes que a economia vai gerando é só uma: a GLOBALIZAÇÃO. Que além de não ter autor é inimputável - como os tontos que à boca do Júlio de Matos pedem cigarros aos automobilistas parados nos semáforos que esquinam a Av. de Roma com a Av. do Brasil, e era, creio, onde a maior parte dos políticos nacionais e bruxelenses deveriam estar. Voando sobre um ninho de cucos...
Ser um Pres. da CE credível é de dizer e fazer mais do que discursos de circunstância e recear pelos medos da China e da ìndia, a fábrica e o escritório do mundo. Onde está a visão? Onde está a liderança? Onde está o sonho da Europa? Onde se esconde o projecto europeu? Provavelmente, tudo isto se oculta por entre cuecas e peúgas - que, como sabemos, estão a cargo da esposa que as compra, porque ele não tem tempo. E o tempo que tem será para saber do paradeiro daquelas questões nucleares, sem as quais a Europa não avança, não progride. Por isso, estamos todos a empobrecer material e espiritualmente de forma cavalar. Tudo isto nos deprime, naturalmente.
Ser Pres. da Comissão e dizer que o seu legado, aos olhos do mundo, poderá ser recordado por causa do alargamento, dos direitos humanos, da democracia e de mais umas tretas de lana caprina é, no mínimo, achincalhante, diminui-nos enquanto povo, enquanto personalidade colectiva - que demos novos mundo ao Mundo, na linha do pensamento político de Luís Vaz de Camões - que aqui contrasta chocantemente com o "pinsamento" do sr. dr. Durão. O homem da pose; o homem em quem até um cego percebe que antes de falar o senhor já encenou três gestos para um único acto.
Por favor, dr. Barroso - não faça tanto teatro, ou então encene melhor os takes, pois qualquer estudioso básico de Bertolt Brecth lhe descobre a careca e percebe que o senhor não vale 1/5 do dr. Fernando Nogueira (a quem ganhou o tal congresso) e que a tempo percebera o que era a podridão da política e o que ela significava no nosso tempo para o nosso povo. Voltou-se para a banca, paga melhor. Parabéns, dr. Nogueira..
Em todo o caso, e regressando ao quintal nacional - julgo que Cavaco terá um problema: o Anacleto. Será ele quem lhe colocará as questões mais difíceis e mais oportunas e embaraçosas; será ele quem medirá conhecimentos técnicos sobre economia nacional e internacional. Será o Anacleto Louçã que usurpará o saber de Cavaco em matéria de domínio dos grandes números e da estatística europeia e nacional (e demais indicadores comparados) por entre PIBs, inflações, Pactos de Estabilidades e tantas outras taxas de juro. Será Louçã, em suma, quem medirá o spread político ao pulso de Cavaco, mais ninguém. Quer Alegre, quer Soares, quer Jerónimo são meros erros de casting; fazem-me lembrar o dr. Pinto Balsemão a tocar bateria ao lado do dr. Proença de Carvalho... Aquilo é um espectáculo deprimenta, e em tudo recuperam o ambiente dos marretas que fizeram as memórias musicais da minha adolescência. Ora a política, mesmo em Portugal, deveria ser mais do que isto?!
Ligam-se as televisões e só se vêem ofensas; mentidos e desmentidos; vitupérios presidenciais. Agora o Cadilhe vinga-se de Cavaco (a pretexto da regionalização) - de quem foi ministro das Finanças - e de quem recebeu apoio político quando teve uns problemazitos com o fisco na alturada mudança de casa e em que estourou o escândalo sexual com esse grande arqº Tomáz Taveira - que fazia os buracos aos bolos reis do jet set nacional que passava pelas Torres das Amoreiras.. Enfim, tudo isso integra a memória de um Portugal já com quase 20 anos, embora para certas senhoras, que se condoeram e arranjaram imensas fístulas na alma, parece que foi ontem. As revistas venderam e fizeram lucros; os vídeos circularam e alimentaram ainda mais a ivaginação colectiva dos tugas - dando-nos a entender que os alicerces da alta arquitectura tinha, doravante, outros fodamentos.
Mas se esses são os factos, interrogamo-nos com que teorias, com que conceitos, com que armadura conceptual aqueles são explicados, e revelam que as coisas tenham corrido dessa maneira e não doutra. E é aqui que incorremos num conceito de Política sui generis, essa tal arte da ladroagem, da ofensa, essa Arte do Furtar, como lhe chamou um autor anónimo do séc. XVII que alguns (erradamente) atribuíram ao mestre Pre. António Vieira.
E é à luz dessa teoria do furto que encontro explicações para aqueles factos, comportamentos, condutas, circunstâncias e atitudes dos personagens políticos que mencionámos. E doutros que ficaram ocultos, mas que não são melhores e hoje pululam nos passos do Concelho da política à portuguesa.
Tudo isto remete-nos para a essência do político na contemporaneidade: vendo eles todas as porcarias no mundo, será que se desconhecem a si próprios?? Será que é possível desconhecerem os seus defeitos?
Será que sabendo eles como é feita a política, e o que tiveram de penar para chegar onde chegaram, não entendem que a mesma é uma arte pura e aplicada de ladroagem? Enfim, desconhecerão eles que integram o tal covil de ladrões que o dito autor anónimo vinha falando, já no séc. XVII - como que complementando os ensinamentos clássicos sobre a natureza humana trazidos com a revolução política de Nicolau Maquiavél um séc. antes?
Confesso, e sem querer ofender alma alguma, que o que imediatemente penso quando vejo aquelas entrevistas, sopradas da Europa ou bafejando odores nacionais - logo me lembro desse velho conceito - muito generalizado entre nós (latinos) que a política - a baixa e a alta - não passa dum covil de ladrões, porque, se bem a considerarmos, não há nela coisa viva que não resulte de rapinas: os animais, as aves, os peixes - comendo-se uns aos outros e assim se sustentando; com o homem a coisa não difere muito. Tomando uns o pasto de outros; tanto que até nas árvores há ladrões, nos corredores de S. Bento, de Belém e os elementos se comem entre si, diminuindo-se por partes, agastando-se progressivamente, para acrescentar cada qual as suas partes.
É assim a política. Uma sacanageem pegada, não sendo melhores os seus fautores. Assim se portam as criaturas do burgo que hoje fazem campanha para uma coisa que se Palácio Rosa. Mas no homem todas estas artes ainda se tornam piores, - comparativamente aos demais animais (incluindo os vegetais) pois neles sobeja-lhes a malícia, que nas outras falta, e com ela trata cada qual se acrescentar a si.
Em suma: julgo que hoje a política (nacional, europeia, mundial/ex-ultramariana) está confrontada com uma tremenda dificuldade, e decorre do conhecimento que os homens têm dos problemas, dos desafios e das eventuais soluções para eles. Por isso, não é por acaso que hoje a política - à luz dos mais sábios e dos mais castos (e não falo aqui nem dos Padres nem dos ex-ministros de Salazar que consumiam os serviços da casa de meretrizes que a Genoveva do Ballets Rose oferecia à Lisboa ministerial de então - enquanto havia o ultramar e as colónias) é um ofício infame, reprovado por Deus e pela natureza, por isso muita gente anda hoje disfarçada, cheia de trejeitos, fingindo passar por quem não é (nem nunca foi), de facto.
E amanhã, se o país fosse, porventura, uma ditadura, lá estariam eles - esses restolhos octogenários - batendo palmas aos noveis Botas que irromperiam Europa fora, ante o fracaso da democracia e a falência das economias sociais tipificadas no modelo de welfare-sate.
Por tudo isto, demos aqui conta dum conceito da política que tem feito carreira em Portugal e que urge pôr imediatamento termo. Uma espécie de enganos e virtudes para outros, estas são para mim as verdades que vejo no meu país. Um país repleto de restolhos sentados à mesa do orçamento de Estado, que comem do centrão - ora do PS ora do PSD. São ex-ministros salarazengos que ainda pululam; são os seus amigos; são os amigos dos seus amigos e toda a espécie de corporativismos cunhista e demais corja que fazem deste país uma coutada, um restolho de caça fundacional que uns curam e outros curam de curar no jogo das fundações que nos (des)governam; verdades tecidas por piratas que topo à légua e de cujo ofício pressinto não estar à altura dos desafios que são pedidos a todos.
É assim Portugal: um país ancorado; abandonado pelos "durões", explorado pelos restolhos, ensaiado pelos tecnólogos, laboratoriado pelos economistas das fundações de casino avençadas pelos orientais de sucesso, encenado pelos amadores sabujos da política que fizeram todo o seu trajecto do políticamente correcto: associação de estudantes; jotas; Assembleia da República como deputedos; assessores; secretrários de Estado; ministros; Presidentes da Comissão Europeia - e depois a conversa tem de terminar com as cuecas e as peúgas bruxelenses no meio da meretriz da que é, coitada, a GLOBALIZAÇÃO.. E a Europa, convenhamos, não se esgota nessa lógica de roupas interiores a cargo de sopeiras de luxo. Sejam elas europeias ou nacionais.
Mas é a isto, de facto, que Portugal está resumido. E a minha frustração consome-se na falta de ideias dos mentecaptos que nos (des)governam. Mesmo a partir do meio bruxelense. Essa é a Arte de Furtar que aqui antevejo com a ajuda daquele anónimo - que uns julgaram ser o Pre. A. Vieira.. Basta conhecê-los para os evitar.
Esperemos, por fim, que Portugal um dia possa prosperar e livrar-se daqueles que hoje o furtam. O que dependerá dos princípios, das virtudes, dos critérios e da determinação que todos nós, portugueses, pusermos no mundo que queremos construir. E perante toda esta rábula, tenho alguma dificuldade em saber em quem votar nestas eleições presidenciais. Logo, o meu critério terá de observar aquilo que a minha consciência me dita: a escolha do mal menor. E essa passa por Cavaco.
Mas se um dia pudesse pedir um milagre a Deus - na forma de Bem supremo - ou o que for - a fim de melhorar as condições de vida do meu País - pediria o poder de fazer duas coisas:
1) o poder e o saber para apanhar esses novos embustes da política contemporânea - que não fazem mais nada do que discursos ao estilo da pior casete cunhalista com tiques maoistas (não esquecidos;
2) e o poder para os emendar.
Pois já diz o provérbio, que se aplica bem entre nós, máxime ao velho Soares - que se alimenta da retórica pura - que palavras e plumas o vento as leva. Seja o que fôr, aqui mais nada me interessa do que o bem comum e a potênciação das nossas valências - hoje subaproveitadas. E porquê? Porque, naturalmente, esses "ladrões" da política à portuguesa diminuem tudo aquilo que poderá integrar o efectivo bem comum; diminuindo-nos, ao mesmo tempo, a todos nós. Fazendo eles crescer o seu património político e, por vezes, o out$$$$o
Isto sucede por uma razão fundamental: a má qualidade das pessoas que hoje integram o nosso pessoal político e a forma como são recrutados e promovidos a fim de gerir os negócios e um Estado que não é de todos, mas pertença de alguns.
PS: Sempre soube que a verdade antes do tempo mata. E quando não mata fere. Mas desconhecê-la na gestão dos negócios da polis - deixando-a entregue a amadores e pequenos traidores - é um exercício cujas consequências são ainda bem piores. Pois uma coisa é sermos esmagados por outros que nos derrotam pela razão da força; outra coisa bem diferente é não sermos derrotados porque temos a força da razão. Uma coisa é estarmos encostados à porta do mundo, perscrutando o que ele tem para nos dizer, mesmo sabendo que ele nos pode esmagar num ápice; outra coisa é sermos esmagados sem saber como nem porquê. Num caso morremos conscientes; noutro somos atropelados sem saber como e porquê, e aí abrimos um buraco no chão como a Pantera côr-de Rosa. Isto leva-me a supôr que Portugal já não é um país, mas uma sucessão de takes em versão de desenhos animados, quando não em BD.
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