O sexo dos anjos
Senhor!
Tu separaste os sexos para que, ao buscarem-se mùtuamente
Eles possam fazer vibrar nas maiores harmonias as mais profundas cordas das nossas almas.
Dessa busca jorram os nossos filhos, amorosas crianças
Que vêm a nós com espíritos limpos e vazios.
É evidente que nada tenho contra os gays, fufas e demais espécies exóticas que hoje já ameaçam sobrepôr-se em quantidade às pessoas com orientação sexual heterosexual. Qualquer dia queremos uma Mãe tradicional e não a temos; procuramos um Pai verdadeiramente procriador - e já está convertido ao "pega-de-empurrão". Bom, para os ditos heteros - é bom porque dimui drásticamente a concorrência. Mas o problema põem-se, e não é só à entrada dos seminários - que já estão povoados de padres homosexuais - que trocam favores entre si como quem reza umas Ave marias.
Naturalmente, há padres castos. E aqueles que ainda não se definiram que sejam encaminhados pela mão de Deus, ié, que escolham o leito e o regaço de uma bela dama, mesmo que agnóstica. Aqueles que por vezes se ajoelham no confessionário tocando a sineta de outro padre mais velho - (que serve de tutor nessas artes do desejo proíbido), desejamos que façam tudo por merecer os louveres de Deus - e lhe sigam o exemplo. Pois daí pode resultar uma vida, e aí o padre resigna e um lar se constitui. E quantos lares não se criaram desse modo!? Um homem que foi para padre erradamente, e depois resolveu regressar à sua vida civil, recuperando também as suas funções vitais.
Admira-me bastante que Portugal, a Europa, o mundo estando em profunda crise económica e social - permita à igreja que venha agora inscrever na agenda estas mariquices. Porque como diria o outro: "cada qual come onde gosta ou onde lhe aprouver melhor, e ninguém tem nada com isso". Agora se o faz de batina, às escuras ou às claras - pouca ou nenhuma felicidade acrescenta à Humanidade - que continuará a registar nos seus cadernos a existência de padres que "pegam de empurrão", de freiras que se deitam no chão à passagem de um padre vestido à homem e o mais.
Tudo isto é uma discussão inútil, sem fim à vista, perdida e completamente estéril. Se fosse Papa - mandava todos esses padres organizar as comunidades em África; alfabetizá-los-ia; educava-os; moralizava-os; alimentava-os, em suma: ajuda o 3 e o 4º mundo a viver com menos sofrimento para, desse modo, injectar nesses povos mudos do mundo uma réstia de esperança - que em nada depende da castidade dessas almas perdidas na casa de Deus.
Por isso digo:
Meu Deus! Salva este Papa que não sabe o que há-de fazer ao poder que tem e passa a vida a inventar umas marquices que sempre existiram e vão continuar a existir na igreja.
Salva da podridão as crianças que poderão cair nas mãos desses pederastas empedernidos que deviam ser capados e depois excomungados diante todos.
E para que possam ser melhores os mais velhos
Para que possam construir um mundo melhor
Um mundo mais justo, com mais barriguinhas cheias, mais educação e cultura, beleza e decência
Mais harmonia entre os homens de bem
Para que reine a paz e o amor
Ámen.
PS: por mim, se fosse padre em fim de carreira, só teria um desejo, ou melhor dois: ter um contacto privilegiado com uma freira de formas geométricamente religiosas; o 2º desejo seria poder alargar essa experiência com outras freiras num ecumenismo fraternal etc e tal. E daí, creio, não viria mal ao mundo. Teria era de rezar mais depois - quando tivesse de redimir os meus pecados e confessar a outro padre aquilo que me sucedera em vida. E se ele fosse um padre congénere, ié, heterosexual - estou certo que morreria de inveja.
<< Home