As realidades do doutor Marcelo
EU PENSO COM O INDICADOR, LOGO EXISTO PARA A ANÁLISE, NÃO PARA A POLÍTICA, POR ENTRE MUITOS PONTAPÉS A NUCA..
- Hoje consegui ver o doutor Marcelo sem olhar para o televisor. Comi melhor. Consegui ouvir tudo o que disse falando com outras pessoas. Fiz uma melhor digestão.
- Sei que ele falou com grande desenvoltura e magnificência, como é hábito e o gesto é tudo. No fim não registei uma única ideia aproveitável para a Nação.
- Um dia escrevi: por que raio aquele homem não está na política? Até lhe cheguei a dizer por escrito, creio, que ele era mais necessário na política do que a fazer análise. Ele, claro, não respondeu - é o que sempre sucede quando não se tem resposta. Podia ter dito algo, mas preferiu não inventar.
- Certamente, os pecados não são do analista, de tão brilhante e garboso que sempre é!!! Seguramente, o meu "interesse crescente" por aquelas crónicas está na proporção directa dos factos e da realidade que os alimentam e que hoje parecem ser mais medíocres de sempre.
- Os factos e a langonha da realidade viscosa que os envolve - estes resíduos e sub-produtos da política à portuguesa, é que não prestam.
- Quero aqui declarar - que nós temos muita massa cinzenta, muitos palradores - a realidade e os factos nacionais é que não se interessam pelos portugueses. Temos cérebros, não temos é ordenador.
- Ora isto é um drama. Outros chamam tragédia... Depende do ângulo e da situação económica em que se veja a coisa - a que outros chamam de langonha verbal.
- Em Portugal tudo morre, até a luz que um dia parece ter brilhado nos céus, hoje não passa duma sombra em dia invernoso. O que é difícil, pois quando não há sol a sombra dificilmente se projecta.
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