O "melhor" de Zaramago...
O agnóstico reza ao micro (não confundir com o micro de Gondomar sodomizado por VL)
Este senhor supra não é um lava-a-deus, é o famoso escritor José Saramago. Como renunciou à sua pátria e tem apoiado activamente o pior do regime castrista em Cuba - chamo-lhe "Z"aramago. Mas o que aqui queremos sublinhar não são as orientações político-ideológicas do sujeito, pois cada um tem as suas e a mais não é obrigado. Este post serve apenas para nos interrogarmos como é que esta nobilização foi possível. Como??? Como é que os "avalistas" suecos - que deviam estar todos alcoolizados - patrocinaram este prémio, quando a pessoa em questão tem uma prosa bastante mediana, não é inovador, repete temas já desenvolvidos com mais propriedade por outros autores, etc, etc, etc... Confesso, que de todos os livros que tentei ler do autor não conclui a leitura de nenhum. Do pouco que li não extrai ensinamento algum, reflexão ou pista para o futuro. É, sem dúvida, um escrito pobre. Qualquer artigo de jornal - me absorvia a atenção e acabava por não prestar muita atenção ao dito autor. É um pouco como o Harry Potter... As apresentações são espectaculares, muitas cores, muita finança, muita Pub. e Fnac à mistura, mas depois de espremer tudo aquilo não sai gota de sumo saudável que se veja. É um pouco como ficarmos no deserto perdidos, e a dada altura avistarmos um camião de caixa aberta cheia de vazilhame de água Vitalis. Mas depois, vencida a distância, constatamos que as garrafas estão todas vazias. Assim é Zaramago; assim é Harry Potter. Uma pobreza que nem sequer deixa água na boca. É um deserto de ideias num caso; magia negra noutro. Aliás, até pela capa dos livros de Zaramago podemos concluir que são todos iguais.. Já assim não é com o Asterix, obviamente. Mas este não é o momento para misturar coisas muito boas com ilusões e narcisimos premiados pelo Sr. A. Nobel.
Vejamos, recorrendo a Zaramago, uma mui pobre ilustração prática desta assunção:
O Evangelo ou a Jangada ou a Cegueira do autor ou o que se quiser são quase tudo uma e mesma coisa do último Prémio nobel da literatura ondes estás tu ó minha querida literatura onde diz-me onde estás tu que não te vejo mas estás vivo e zarpaste para Espanha porque és duma arrogância sem limites e provavelmente lá o cifrão flui mais rápido e engorda a conta mais depressa porra para Portugal que eu não gosto daquilo tem lá a Agustinha que é trezentas vezes melhor que eu mas fui eu que saquei o prémio ca ganda vaca quer dizer sorte sou mesmo um gajo de sorte chiça porra gaita que sou mesmo sortudo não muito bom mas sortudo é o que importa e a sorte foi tamanha que os membros do júri estavam todos bêbados além da tradução sueca das minhas tretas prometer três bilhetes de cinema e assim os livros vendem-se muito por lá e por Espanha também talvez e agora veja a moral da história infra
Moral da história: isto é o Zaramago. A forma é o que é. O conteúdo também não melhora. E eu digo que quando o Zaramago escreve eu fujo para Fátima e escondo-me debaixo do vitral dos três pastorinhos. Zaramago é, de facto, um génio. Mas um génio muito peculiar: daqueles que quando andávamos no liceu jamais queríamos para professor. Mas foi nobilizado - vá-se lá saber porquê...
Qualquer dia o Presidente da República condecora aquele cromo do Porto que aparece sempre atrás das pessoas que estão sendo entrevistadas. Chama-se emplastro e qualquer dia - por este andar - ainda o vemos subir a tribuna para ser condocorado no dia 10 de Junho - dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. Nesse dia também podem aproveitar e condecorar também o tal escritor que responde pelo nome de: no name vírgulas, pontos, ideias o que quiser...
Telefonam-me agora de Estocolmo dizendo que estes são os futuros membros do júri da Academia Sueca que atribui os tais prémios. Na chamada telefónica a coisa não ficou clara. Não percebi se serão ou se já eram. Seja como fôr, o meu mundo está completamente de pernas para o ar. Anda tudo louco, e trata-se duma loucura que não é nada saudável. O que faz com que este mundo seja ainda mais perigoso e imprevisível. O meu maior medo é que um dia seja o emplastro a avaliar um trabalho meu... Assim, pela certa, serei nobilizado, tal como o outro
Nota: Quanto ao autor de "A Luz" -, o amigo C. Francisco - recomendamos que o blog seja (re)activado. Pois um blog sem conteúdos é um pouco como os livros do Zaramago. De nada servem...
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