sábado

Agostinho da Silva visto pelo meu Tio - INTERSUBJECTIVIDADES

RUISINHO, É INTERESSANTE VER O QUE INTELECTUAL E MORALMENTE REPRESENTOU/REPRESENTA PARA TI O AGOSTINHO DA SILVA. REFUGIAS-TE NELE COMO OS NAVEGADORES QUANDO O MAR ESTÁ ALTERADO. MAS TAMBÉM O PROCURAS EM TEMPO DE CALMARIA PARA O DISFRUTARES COM PRAZER. É UM PORTO DE ABRIGO MAS TAMBEM UM LOCAL DE FÉRIAS. CONHECENDO-TE, COMO JÁ TE VOU CONHECENDO, SÓ ME PARECE POSSÍVEL REVERENCIARES ALGUÉM DA FORMA COMO RVERENCIAS O AGOSTINHO DA SILVA SE ESSE ALGUEM FOR.. O AGOSTINHO DA SILVA. É MUITO IMPORTANTE CONHECERMOS PESSOALMENTE OS "CRAQUES" PARA O BEM E PARA O MAL. UMAS VEZES É A DESMISTIFICAÇÃO OUTRAS A CONSAGRAÇÃO MAS NUNCA SERÁ A MESMA COISA. É QUE ATRÁS DE UMA SUMIDADE ESTÁ SEMPRE O HOMEM E NÃO É RARO ADMIRARMOS A SUMIDADE E NÃO GOSTARMOS DO HOMEM. QUANDO TU DIZES TER TIDO A SORTE DE TERES SIDO AMIGO DELE É FÁCIL CONCLUIR QUE, NESTE CASO, O CONHECIMENTO PESSOAL REFORÇOU A ADMIRAÇÃO QUE INTELECTUALMENTE ELE TE MERECEU. AINDA BEM PORQUE ELE ME PARECE SER UMA FIGURA INCONTORNÁVEL DA NOSSA CULTURA E CONSENSUALMENTE ACEITE, NÃO OBSTANTE ALGUNS SORRISOS QUE DESPERTE À SUCAPA A CERTOS “INTLELECTUAIS” QUE NÃO LHE DEVEM PERDOAR O SEU ESTILO MEIO BARROCO..
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Meu Bom Tio, Bem haja por essas belas notas. Notas vivas, reflexivas que valem mais do que dinheiro a cintilar. A dada altura julgo que me estás a tirar a radiografia através dos olhos do velho Agostinho. Só que aqui a coisa é a multiplicar. Por isso, me senti varado por quatro olhos. Boas "malhas" ali deixaste. Malhas que poderiam apanhar bom peixe. Mas também apanhar melhores ideias. Pescar bons sentimentos, mas também bons ventos e inspirações neste mar turbulento em que nos é dado viver. Malhas, malhações, mares, prazeres alterados (como o mar revolto d'Impérios que já não há). E nós, aqui, eu e tu - falando do impossível. Ou do provável tecido pela teia da nossa imaginação. Sempre a dobrar: duas cabeças, quatro olhos, quatro mãos - todas a escrever, todas a teclar. Uma imaginação que pode surpreender a própria realidade. Como se o relógio do tempo de Salvador Dalí se moldasse - como plasticina - à topografia do espaço e do tempo. Com montes e vales. Como se quiséssemos fazer o filme do futuro com registos e imagens do passado. Mas com remendos, para eliminar os erros que já conhecemos de outrora. Seria um futuro limpo, perfeito, asséptico, sem morte(s). Mas IMPOSSÍVEL e pouco PROVÁVEL. Porque, como sabes, tudo isso depende de prova, como nos crimes de tráfico de influências e de corrupção (e conexos). E nós só com a vertigem da imaginação não vamos lá. Daríamos, certamente, maus realizadores. Mas poderíamos representar bom teatro, Será!? Por tudo isso, até apetece dizer 6 coisas, representando o tempo. O espaço do tempo de Portugal:
Viva Luíz Vaz Viva Pre. António Vieira Viva Fernando Pessoa Viva Eça de Queiroz Viva Agostinho da Silva Viva Portugal.
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Viva a minha cama porque já estou cheio de sono. Entretanto, aleijei-me porque adormeci na tecla e bati com a cachimónia num daqueles Infantes de mármore ali de cima na estátua dos Descobrimentos. E aquela gente - na altura - ainda não sabia o que era Betadine.