sábado

Jorge Perestrelo * A Vida e a Morte...

Image Hosted by ImageShack.us Jorge Perestrelo: A vox A narrativa futebolística A mensagem O estilo Tudo fica.
PS: Aguardo que o Daniel M. me faça uma síntese (em 10 linhas) sobre o impacto e influência de Jorge Perestrelo na história e evolução do relato e da narrativa futebolística em Portugal. Eu espero, sou paciente...
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PS: Agora sempre que o Sporting - clube do meu irmão - marcar um golo ele será sempre creditado "na conta" de Jorge Perestrelo. E as antenas radiofónicas, como reagirão perante a sua ausência??? Como qualquer homem-bom tinha de estar ligado a África. Era um luso-angolano, como recorda o Eugénio, esse amante e bom filho d'África. Talvez por isso tivesse os trópicos naquela vox excepcional e inconfundível. Sim, porque ter uma bela vox também é uma dádiva de Deus. Como seria a tonalidade da vox de Deus? Doce, amarga, pausada, tensa, melodiosa... Alguém saberá!?
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  • Eu com a mão tentando tocar nas nuvens, para as desviar a fim de que O possa ver e convidar para entrar... Mas Ele teima em não se deixar mostrar, senão na forma oculta... E esta é sempre perigosa. Perigosa porque deixada ao livre-arbitrio de cada um... E depois andamos por aí e encontramos uns tontinhos dizendo que o deus deles é o Pinto da Costa, o Valente Loureiro e outros que tais que estragam e amolgam este belo Portugal à beira-mar-"mal"-plantado.
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  • A Vida e a Morte... Dois mistérios.
PS: Num dia podemos estar a dizer à Vida que ela tem de amochar às nossas nóias. É a vitória da nossa vitalidade sobre ela. A vitória do grito saudável sobre o silêncio amorfo. É tão natural, é um dado adquirido que nem nos damos conta dessa dádiva. É como respirar. A vida pertence-nos e pronto. E quando somos "putos" até temos a mania que viveremos para sempre, como o Camões, o Vieira, o Pessoa ou o Eça, pois o resto, como é consabido, é paisagem literóide.. A vida só tem é de amochar e ficar caladinha, senão vai de castigo pró quarto, e com orelhas de burro... Ela só tem é de amochar, mais nada!!! Só que depois de um dia segue-se-lhe outro, e outro, e outro ainda e mais out.... até que... Bom, no outro dia, ela - essa grande meretriz que é a Vida - zanga-se e manda-nos parar a máquina. Como aqueles polícias fazem com os automobilistas... Polícias que já perderam a autoridade em casa porque a mulher lhes descobre os problemas com o alcoolismo - e depois vão para a via pública com todo aquele capital de queixa autoritário, para ver se compensam a terrível frustração... Depois da vida ter exercido o seu direito a ser polícia por uns minutos - manda terceiros (geralmente ligados ao defunto) encomendar um caixão à medida. Nunca vi coisa mais bela do que a Vida; mas também, confesso, nunca encontrei coisa mais estúpida do que a falta dela. Abruptamente... (não confundir isto com o blogue do JPP - que está vivo da silva, apesar de mais parecer um funeral com dois anos de carreira). Quero eu dizer, em suma, o seguinte: eu que já tenho alguns "mestrados" e "doutoramentos" em mortes e funerais, mais do que em baptizados.. Sobretudo, se ela - a morte - chegar sem aviso-prévio, sem ninguém a convidar, como aquelas cartas do Director-Geral dos Impostos (o tal que era tão impoluto tão impoluto que não pagava ao fisco a contribuição da casa em Salvaterra-de-magos, esqueceu-se, coitado...). Nisto também não é diferente dos 10 milhões de tugas, sempre que podem escampam-se ao fisco. É só garfiar, como se diz na blogosfera.. Tudo para dizer que deveria haver um tempo para morrer. E esse tempo deveria ser sempre depois de um século de vida bem vivida, e nunca na flôr da idade. Ou então, Deus quando estipulou a ordem natural das coisas, deveria também ter criado umas seguradoras especiais de modo a que pudessem fazer uns seguros de vida seculares: contra todos os riscos assegurariam uma vida plena até aos 100 anos; só contra terceiros, garantiriam uma vida até aos 85 anos. Agora, falecer aos "cinquentas"..., deveria ser decretado crime pelo TIP e pela ONU. A Alta Autoridade para a Comunicação Social e o Abrupto de JPP também se poderiam pronunciar... Mas só a título meramente consultivo. Sobravam ainda 15 anos - cujo risco se poderia diluir com empresas de rating a fazer as coberturas (cooparticipadas pelo Estado) de molde a que todos, de facto, pudessem atingir a dobra do século. Provavelmente, daqui por 100 anos, ao ritmo a que toda esta bio-tecnologia avança (pois só a moral e a ética é que regride, vejam-se os programas televisivos que são o ópio do povo tuga), a discussão não será já determinar como é que essas seguradoras irão cobrir o risco de vida por um século, mas como assegurá-lo por um milénio. E então aí - sim - já valerá a pena fazer um contrato contra todos os riscos, e depois enviar a conta do mesmo ao tal senhor impoluto, o Sr. Macedo da Direcção Geral dos Impostos - tão impoluto como todos nós - que dizia que pagava os impostos, mas depois foi vexado publicamente sob o crime de amnésia. Enfim, morrer sempre é pior. E há ainda quem morra a pagar impostos ao Estado ou a assistir a um jogo de futebol que os lagartinhos passaram à tangente. E a Águia, lá das alturas, continua a não passar da cepa torta. Com Luís Filipe Vieira a imitar a retórica do Pre. António Vieira. Até já eu os confundo, tamanha é a minha bebedeira desta blogaria. Presumo que são as influências atmosféricas do abruptto (com 2 "tt"). Enfim, a morte - tal como a Vida - é um mistério - E mistérios a razão e a ciência não explicam. A fé - se fôr muita (e a crença), às vezes. Seja como fôr, teremos sempre de regressar a Sir Bertrand Russel, que foi muito mais filósofo (e matemático do que Popper, para desconcerto do Carlos Espada): pois se Deus existe - porque é que nos deu tão poucas provas da sua existência??? Eu ando às décadas à procura do contacto d'ELE e só vejo anjos caídos nas paredes das igreja e homens cada vez mais pecadores. Descontados os torcícolos que apanho tentando encontrar Deus no céu. Mas as nuvens (que são um fenómeno físico-químico, detestam as religiões e as beatices), estão sempre lá...
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