Um Estado quase falido: Eis o balanço da troika doméstica - Pedro, Paulinho & Cavaco
Nota prévia: A mentira tem perna curta.
Afinal, a austeridade de 4 anos sobre as pessoas, as famílias e as empresas portuguesas serviram que finalidade?
Por outro lado, a reforma do Estado foi apresentada por Paulinho Portas num paper que resultou duma colecção de artigos de imprensa, de 16 páginas. Foi uma mão cheia de nada. Uma vergonha.
Desde 2011, Portugal gerou mais pobres, mais dívida, mais défice, mais desemprego, mais emigração de cérebros, mais falências de empresas que não se aguentaram por falta de mercado e esmagadas por uma brutal carga fiscal. É isto que agora se está a descobrir - de modo mais claro - pelo apuramento dos dados da execução orçamental por parte da UTAU.
Agora, regressamos à estaca ZERO, depois de tantos sacrifícios, pelo que será difícil manter os níveis da dívida pública abaixo dos 3%.
Eis o balanço de Passos, Portas e Cavaco, o responsável último por este erro de casting que tem esmagado a economia portuguesa.
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Com a informação disponível até ao momento e, de acordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), até novembro foram gastos 629,8 milhões de euros das almofadas financeiras para este ano. O valor equivale a 67% dos 945,4 milhões inicialmente inscritos no Orçamento do Estado para 2015.
A designada almofada financeira corresponde ao montante que os Governos incluem nos orçamentos de cada ano para cobrir eventuais despesas excecionais não previstas.
Na nota da execução orçamental, a UTAO revela que, entre janeiro e outubro (os primeiros dez meses do ano), o Estado gastou 37% da almofada financeira total prevista para 2015. Mas só em novembro, o Governo de Passos Coelho gastou pelo menos 278,3 milhões de euros, o equivalente a 30% do montante total para o ano.
O coordenador do PS na Comissão Parlamentar de Orçamento, João Paulo Correia, afirma que o relatório da UTAO não é nada animador.
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