António Costa devia ter dado ouvido a Horta Osório
Esta semana o "príncipe" dos banqueiros (gestores) portugueses a operar abroad veio defender, e bem, que o Banif seja auditado por uma entidade independente. Eis uma ideia que se impõe, e quem não a vier a apoiar é porque terá algo a esconder lesivo para os contribuintes.
- Contudo, julgo útil que essa mega-auditoria seja co-extensiva às negociações que o XXI Governo desenvolveu com o Santander Totta (o banco adquirente do Banif) e com a postura desenvolvida pelo BdP nos últimos anos, em que o "regulador" assumiu o papel de "polícia bom" umas vezes, e o papel de "polícia mau" outras.
- Apurar responsabilidades neste caso é não apenas uma questão de natureza juridico-criminal, mas também, e sobretudo, conseguir penhorar o património dos prevaricadores que servirá para pagar a conta que hoje, indevidamente, A.Costa mandou - ou vai mandar (via aumento de impostos) - para casa dos portugueses.
- E é isto que é profundamente lamentável, anti-político, anti-económico, anti-social e revela, afinal, que Costa ainda tem de percorrer uma longa estrada de Damasco para deixar de ser um político hábil - ou habilidoso - e tornar-se num estadista.
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