A Emigração Portuguesa no Século XXI
Nota prévia: Este é um tema da maior relevância para a Europa que hoje se vê confrontada com o dever e a obrigação de acolher uma onda de refugiados na sequência de guerras civis nos países de origem e de situações mais extremas, como decorre dos actos de terrorismo em países do Médio Oriente e noutros pontos do globo. Portugal, como país europeu e de tradição de emigração, é agora desafiado a dar o seu contributo ao mundo acolhendo no seu seio uns milhares de imigrantes. Mas ao invés do que sucede com os imigrantes, Portugal tem hoje de receber refugiados, e aqui não se trata de uma opção de cada Estado, mas sim uma obrigação legal decorrente da assinatura de tratados internacionais. Designadamente, ao nível da Convenção de Genebra de 1951, onde se define o estatuto de refugiado, os seus direitos e as responsabilidades dos países de acolhimento. É a essa luz que será desafiante ver como o Estado português irá coordenar esforços e meios com ONGs, IPSS, Associações e demais entidades da sociedade civil a fim de garantir o seu adequado acolhimento.
Seminário
A Emigração Portuguesa no Século XXI
17 de dezembro de 2015
14h30 – 18h30 | Anfiteatro 2
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
A coexistência pacífica de pessoas e grupos marcados pela diversidade étnica, social, cultural, geográfica, religiosa e linguística é um tema central na organização das sociedades europeias contemporâneas. Esta questão poderá assumir uma particular relevância para Portugal, uma vez que, em termos relativos, somos o país da União Europeia com maior emigração. Sabe-se, com efeito, que a população portuguesa emigrada representa hoje mais de um quinto da população residente e tem crescido a ritmo superior a esta nas últimas décadas.
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