Dia de morte e libertação de Portugal do jugo da servidão do Governo Passos, Portas e Cavaco (troika doméstica)
1. Quem se lembra da forma como Passos Coelho foi eleito, dizendo aos portugueses que conhecia bem as contas públicas e que, em função disso, não iria aumentar os impostos. Fez precisamente o contrário, uma vez eleito. E durante esses 4 anos foi um mentiroso compulsivo, designadamente em matéria fiscal, económica e de incidência social;
2. Aumentou brutalmente os impostos, indo além da troika, atingindo mortalmente as pessoas, as famílias e as empresas, muitas das quais abriram falência, com isso o Estado perdeu receita fiscal e agravou ainda mais o buraco das contas públicas;
3. Aumentou brutalmente as clivagens sociais: de novos contra velhos, funcionários públicos contra funcionários do sector privado; revelou uma tremenda insensibilidade social, roubando as pensões aos idosos, onerando o seu acesso à saúde e aos medicamentos. Passos e Portas quiseram, de facto, dizimar essa "peste grisalha" que assolou Portugal;
4. Desmantelou o Estado social, minando o acesso à Educação e à Saúde, e transferiu verbas avultadas do orçamento dessas importantes áreas para os correspondentes sectores privados, num esbulho sem precedentes em Portugal. Foi, aliás, essa a missão de Nuno Crasso na 5 de Outubro. O pior entre os piores;
5. A lógica neo-liberal das privatizações a pataco visa, tão somente, vender barato a empresários-amigos aquilo que os portugueses pagaram caro, no decurso da desbunda da gestão pública ruinosa a que a TAP foi sujeita nos últimos anos. Tudo se fez em nome duma ideologia (neoliberal) e dum preconceito ideológico que está em linha com a profissão de Passos coelho: que foi gerir empresas do grupo do padrinho, Ângelo Correia, com o qual cedo se incompatibilizou, e, uma vez no poder, para lá transferiu essa linha ideológica de gestão ultra-liberal, de economia de casino (especulativa), cujos resultados estão hoje bem à vista dos portugueses: mais desemprego, mais falências e mais pobres em Portugal;
6. Expulsou - a convite diplomático sob a fórmula idiota de "sair da zona de conforto" - meio milhão de portugueses qualificados, demonstrando que os recursos que o Estado, ou melhor - que os portugueses nele investiu, são hoje rentabilizados pelas economias europeias de destino desses 500 mil portugueses, os quais foram literalmente forçados a emigrar, visto que por cá não encontrarem um projecto de vida conducente ao seus sustento. E o mais curioso é que foram convidados a emigrar por essa nódoa da política à portuguesa, que é Miguel Relvas, um trapalhão que se serviu do tráfico de influência para falsificar uma licenciatura que nem sequer soube concluir. Pena é que também académicos se tenham deixado corromper, como foi o caso do vice-reitor da Universidade privada em questão...
Numa palavra, e porque este desastre maior que ocorreu em Portugal desde 2011 não encontra precedentes entre nós desde 1974, este trabalho trágico de EQUIPA de Passos Coelho, Cavaco Silva (o notário), Paulinho Portas (o oportunista), Vitor Gaspar (o detonador) e Mª Luísa Albuquerque (Miss Swaps) - foi feito laboriosamente desde 2011 para empobrecer os portugueses, desmantelar o Estado social e converter o Estado remanescente numa espécie de empresa regulada pelas normas da economia de casino.
Passos é hoje corrido de S.Bento, para bem dos portugueses, mas deixa atrás de si um monte de escombros: 20% de taxa de desemprego, cerca de 3 milhões de pobres, milhares de empresas falidas, velhos tratados como cães numa valeta e um país sem rumo, sem esperança e a navegar à vista. Eis o saldo passista-portista-cavaquista, a troika doméstica que destruiu Portugal desde 2011.
Quando se fizer a história destes últimos 4 anos - será isso que os historiadores sérios irão escrever nos compêndios de História de Portugal. Nem o défice nem a dívida pública - esses pulhas da extrema-direita conseguiram equilibrar...
Ah.., e também deixaram os cofres vazios...
Além da desgraça, presente nas estatísticas que não enganam, hoje é também um dia feliz e de libertação para Portugal. O dia em que o novo Governo toma posse.
Felicidades.
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