Cavaco sacode a água...
... do capote...
Cavaco igual a ele próprio: um sujeito tendencioso, faccioso e sectário. Só o partido de que foi líder merece a confiança da governação, os votos dos outros partidos, que estão agora em maioria no Parlamento, não prestam ou deverão ser secundarizados.
Aflora neste miserável discurso um tique anti-democrático que está em linha, aliás, com o seu passado "pidesco" e sem qualquer cultura democrática que respeite o pluralismo e a diversidade. Cavaco pensou mais nele e no seu velho partido do que em Portugal e nos portugueses, pois sabendo antecipadamente que o governo chumbará no Parlamento - Cavaco está a introduzir uma acrescida conflitualidade na sociedade portuguesa, e não hesita em fazê-lo em fim de mandato, já com escassa legitimidade democrática.
Com a batata quente nas mãos, cavaco transfere a "bola" agora para a decisão dos deputados, desresponsabilizando-se assim das suas verdades responsabilidades e competências.
Este é, em suma, a face de cavaco irresponsável, inimputável, diminuído e que actua assim na esperança de que o PSD (e o seu apêndice ultra-montano) o ajudem a terminar o seu mandato ainda com alguma dignidade.
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