Paulo Portas e o Medo de perder o poder. Poder pelo poder
Nota prévia: Se há agente político em Portugal que não tem legitimidade para ter a proeminência que tem é Paulo portas, talvez a maior meretriz política do nosso sistema constitucional. Pela cabeça de Paulinho das feiras pisaram-se todas as promessas sociais que o seu "partidosito do contribuinte" - fez contra reformados e pensionistas, em relação aos quais se aproxima oportunisticamente em contexto pré-eleitoral e dos quais se afasta no momento pós-eleitoral. Tem cedido a tudo para unicamente se manter no poder. É o poder pelo poder. O seu delegado partidário na Praça de Londres, Mota soares, unicamente se tem preocupado em colocar boys nas estruturas dos Centros de Formação Profissional e Emprego nas várias delegações do país, lesando a boa gestão dessas estruturas do Estado em nome do interesse pessoal e partidário do partido do Largo do Caldas. Isto revela o nível preocupante de partidarização que o cds tem imprimido àquelas estruturas sociais fundamentais em momentos de crise. Talvez nenhum outro partido em Portugal tenha sido tão pernicioso para a sociedade e a economia nacionais quanto o cds de Portas, cujo partido se confunde com o seu projecto de poder pessoal, sempre envolvido em polémicas e alegações de profunda corrupção nunca devidamente esclarecidas até hoje em Portugal. O medo de perder o poder aterroriza-o, por isso é natural que regresse à psicose do chinês... Curiosamente, também foi Portas o "pai" da lei dos vistos GOLD que deram os resultados que todos conhecemos. Ou seja, onde está Portas lavra a corrupção em Portugal, mas ele nunca é chamuscado.
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Portas diz que plano do PS levaria a novo resgate de Portugal,link
Fotografia © INÁCIO ROSA/LUSA
Vice-primeiro-ministro diz que as políticas defendidas pelos socialistas podem ser novo memorando da 'troika'.
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, acusou hoje o PS de apresentar um plano macroeconómico que contém o risco de se converter noutro memorando de entendimento, afirmando que as políticas defendidas pelos socialistas levariam a novo resgate de Portugal.
"O vosso plano de promessas não tem apenas o risco da desilusão, contém o risco de se converter noutro memorando de entendimento em que cada promessa se transforma numa restrição", afirmou Paulo Portas no parlamento.
No final da sua intervenção na discussão do Programa de Estabilidade e no Plano Nacional de Reformas, Portas retomou a ideia, que marcou todo o discurso: "Em abono do PS, está uma certa coerência no erro. À 'troika' nos levaram uma vez e se vos dessem mandato à 'troika' nos levariam segunda vez".
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