domingo

'Jihadistas' usaram escavadoras para destruir o lugar arqueológico e roubaram antiguidades.

Nota prévia: A ONU - com a Rússia do lado dos bárbaros no ataque vil à Ucrânia - vê o seu Conselho de Segurança bloqueado; a Nato é uma herança disfuncional da Guerra Fria que conhece sérias limitações de actuação em certas zonas do globo (Artº 5); os EUA já não dispõem do seu longo braço militar, até porque têm constrangimentos financeiros domésticos que limita a formulação da política externa; o terrorismo globalitário é uma ameaça permanente aos interesses nacionais permanentes dos povos, estados e sociedades do Ocidente...

Por força deste conjunto de bloqueios, outrora inexistentes, talvez fosse urgente a ONU - que ainda é a organização internacional com vocação mundial mais influente - criar uma doutrina de intervenção (de âmbito civil e militar, de nível táctico e estratégico) capaz de activar mecanismos e forças de acção imediata capaz de preservar e defender o património material e imaterial da humanidade que hoje está sendo destruído num claro desafio à Ordem internacional do Ocidente. 

A criação de um Exército europeu, hoje defendida por Jean-Claude Juncker (apoiada pela Alemanha), faria sentido em reforço da protecção dos valores do Ocidente que hoje se encontram urgentemente ameaçados. Os jiadhistas não podem matar pessoas inocentes de forma impune, nem podem eliminar a nossa memória, sob pena de assistirmos cobardemente à nossa própria autodestruição.

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Estado Islâmico destruiu antiga cidade iraquiana de Dur Sharrukin

Simulação por computador do que fora a cidade destruída pelo Estado Islâmico


Uma fonte responsável pela segurança na província de Nínive, onde se situa a antiga cidade, acrescentou que os 'jihadistas' utilizaram várias escavadoras para destruir o lugar arqueológico, antes de roubar as antiguidades.
Entre os vestígios destruídos mais importantes destaca-se o palácio do rei assírio Senaquerib, filho de Sargão II, disse à Efe a presidente da Comissão de Turismo e Antiguidades do governo provincial de Nínive, Balqis Taha.
A fonte indicou que o EI destruiu o palácio do rei Sargão II, outros edifícios próximos e vários templos.
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