Cavaco em vez chamar à responsabilidade Passos Coelho sacode a água do capote, as usual...
Confrontado com a evasão contributiva do PM, Passos Coelho, o PR, Cavaco silva entende que se trata de mais campanha eleitoral.
Mesmo fazendo uma interpretação extensiva deste facto - não se pode chegar à conclusão abusiva a que Cavaco chega só para branquear aquela evasão contributiva de PPC à SS.
Cavaco não pode fazer do seu alto magistério uma fuga para a frente, andando com o governo ao colo nesta derradeira fase, e o PM, PPC deve esclarecer cabalmente esta situação ao país, e não facultar informação a conta-gotas.
Cavaco sabe, de facto e de iure, que esta questão não decorre da luta partidária (ainda que dela possa ser aproveitada e ampliada para fins partidários, é inevitável!!!), mas, à priori, trata-se da observância da Lex de todos os cidadãos (todos os cidadãos!!!) perante a lei.
Salvo se Cavaco entender que a observação da lei admite excepções e visa discriminar positivamente uns cidadãos-contribuintes (os políticos) em detrimento de outros cidadãos-contribuintes (o povo), como ocorreu com a sua carteira de acções do ex-BPN que foram vendidas em condições ilegais, porque out-of-market e à margem da CMVM, por isso, beneficiou de condições de preço que mais nenhum outro titular de acções auferiu.
Em rigor, à ilegalidade de PPC corresponde a lamentável desresponsabilização de Cavaco silva na tentativa de esclarecimento cabal desta grave irregularidade de Passos Coelho perante a lei - a que os demais cidadãos estão sujeitos.
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