segunda-feira

Alberto João Jardim acusa Portugal de tratar a Madeira como "uma colónia"

Nota prévia:  O dr. Alberto JJ anda há quase meio século a viver politicamente à conta do que consegue sacar ao OGE no Continente e depois utiliza esses dinheiros públicos para se vangloriar pessoalmente, fazer alguma obra e, no ano seguinte, renovar o método de sacar mais verba ao continente. Pelo caminho, ofende tudo e todos, até quem lhe dá de "comer", mas não interesse, já que o que importa é dividir para reinar e por os portugueses da Madeira contra os portugueses do continente, embora o português da Madeira - mais ilustrado - (já) tenha compreendido que essa estratégia já não funciona na barganha com o Terreiro do Paço.

Nas vésperas de discussão e aprovação dos OE, "secularmente", ele refila sempre e sempre com o mesmo intuito: sacar mais e mais verbas para a "colónia" que ele diz administrar e de cuja condição neocolonial pretender escapar.

- Neste contexto, e dando curso às suas repetidas ameaças em que já ninguém crê (nem os seus diletos seguidores), porque não passam de puro bluff, seria desejável e CREDÍVEL,  que ele desse corpo às suas ameaças e submetesse a Madeira e os portugueses da ilha da Madeira - a esse referendo (se for constitucional!!!).

- Assim, a ilha e o continente ficariam a saber para que lado iria o dr. Jardim: se seria despejado borda fora da política activa imediatamente, onde já não deveria estar; ou se teria de pedir associação a uma qualquer federação de estados que integrasse, subitamente, as suas pantominices; ou ficasse tudo na mesma, embora com outra liderança.

- Entre muitas ideias brilhantes, o agent provocateur que está no poder há quase tanto tempo como Salazar, defende, como se vê infra, a extinção do TC, a única instituição que tem travado a arbitrariedade do XIX Governo (in)Constitucional de implodir de vez - por via fiscal - com os portugueses.

- Mas o dr. Jardim - entende que também essa instituição, provavelmente por ser de filiação maçónica, deveria ir à vida, quiça dos recursos disponíveis com essa absurda extinção - ele faria mais umas inaugurações públicas, condição que lhe daria pretexto a perpetuar-se mais meio século no poder. Desse modo, AJJ completaria um século de exercício do poder em 2040. Se assim fosse, seria caso para dizer que Jardim nasceu para a política e nunca saiu dela..

- Um dia, seguindo esta linha de entendimento a caminho da eternidade, alguma alma mais genial ainda se lembra de envolver AJJ em formol para o conservar para todo o sempre, mesmo que depois de partir já não possa defender ideias abstrusas, como a que defendeu relativamente à extinção do TC - vital para a manutenção da separação e equilíbrio de poderes em democracias semi-presidencialistas, como a nossa. 

- Tendo formação jurídica, alguém mais ilustrado deverá oferecer pelo Natal a obra de Hans Kelsen ao pequeno democrata da ilha da Madeira, que deverá desconhecer essa defesa feita exemplarmente pelo constitucionalista alemão, um desconhecimento que, certamente, se terá ficado a dever ao facto de Alberto JJardim ter levado uma década (ou quase!!) para concluir um curso que se faz em 5 anos. 

O presidente do Governo Regional da Madeira criticou a forma como os partidos da Assembleia da República tratam o arquipélago
O presidente do Governo Regional da Madeira criticou a forma como os partidos da Assembleia da República tratam o arquipélago /  HOMEM DE GOUVEIA / LUSA



Alberto João Jardim acusa Portugal de tratar a Madeira como "uma colónia"

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que Portugal continua a tratar a região "como uma colónia" e que "há uma onda de censura" às propostas madeirenses de revisão constitucional.



O projeto de revisão constitucional apresentado pelos deputados do PSD/Madeira defendia, entre outras propostas, a extinção do Tribunal Constitucional e a criação de uma secção constitucional no Supremo Tribunal de Justiça.(...)

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Obs: Algumas observações de AJJ fazem sentido, mas outras, por serem tão anacrónicas e defendidas de forma tão buçal, acabam por soterrar o sentido daquelas.

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