sexta-feira

A esquizofrenia política do debilitado Rui Machete




(...) Isto não é uma viagem de turismo..., diz Rui Machete!!!

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O actual MNE - visivelmente debilitado no plano físico e inconsistente no plano mental - diz numa semana uma coisa; na outra, debita coisa diversa. Parece até que anda sempre distraído. Ou melhor, não anda, arrasta-se!!

E quando recebe umas notas de assessores que lhe ditam asneiras (que ele não consegue filtrar) não hesita em as ampliar no espaço público, que foi o que fez quando enumerou casos concretos de jovens mulheres que emigraram para a Síria para aí praticar actos terroristas - referindo que estaria disponível para as receber (a pedido dos pais daquelas); na semana seguinte, e após reconhecer a incúria das suas declarações que colocaram em risco a segurança nacional - o mesmo Machete procura retemperar forças e apelidar as mesmas jovens de terroristas.

É, reconheçamos, uma evolução - mental e declarativa - do homem que tem nas mãos o destino da política externa portuguesa. Alguém nas Necessidades lhe deverá ter explicado o sentido e alcance da borrada das suas recorrentes declarações politico-diplomáticas. 

Parece até que Machete navega ao sabor das notas que os assessores lhes dão para ler, mas como desconhece algumas regras de common sense e de realpolitik nem consegue definir aquilo que deve ficar na esfera de reserva da República - e aquilo que pode ser dito publicamente - e incorre, desse modo, nos maiores dislates que a diplomacia portuguesa tem registado.

Machete representa o pior que os Negócios Estrangeiros poderiam ter como seu representante. Por manifesta desadequação do perfil à função, agravada por uma senilidade manifesta, será caso para referir que a diplomacia lusa está de luto.

Mas mais responsável do que aquele que debita dislates sobre dislates na esfera das relações internacionais, foi e é - quem o nomeou para o cargo, revelando uma tremenda irresponsabilidade. 

Só um incompetente pode nomear outro incompetente, assim são dois elefantes numa loja de porcelanas...

O Palácio das Necessidades não merecia tamanha ignomínia diplomática.

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