sexta-feira

Uma demissão tardia e errada no destinatário. O grau ZERO da Política

João Grancho demite-se depois de alegada ação de plágio


1. Pergunto-me se o secretário de Estado demissionário o fez por convicção ou se lhe deu mais jeito sair já, pelo seu pé, em lugar de ser demitido em bloco pelo péssimo trabalho no âmbito do arranque do ano escolar; em que ainda milhares de alunos se encontram sem professores, e estes, estando disponíveis, ainda não estão devidamente colocados neste reino da anarquia;

2. Porque razão este facto só é publicitado hoje, em 2014, quando a sua origem remonta ao ano de 2007. Será que estamos diante duma situação de verdadeiro plágio!? Este "plágio, alegadamente, terá funcionado como um pretexto eficiente para atenuar o escândalo ocorrido com o arranque do ano escolar, e então sacrificou-se um secretário de Estado, em vez de ser posto no olho da rua quem devia sair: o Crato;

3. Depois, não se compreende que o referido demissionário alegue princípios éticos, ainda por cima numa comunicação que versava DEONTOLOGIA (deontologia, ouviram!!!). Também não se compreende como é que Grancho poderia penalizar (mais) a imagem de Crato, que rebaixou a política em Portugal ao grau ZERO. Recordo que Crato começou a sua actividade política retirando prémios a alunos depois destes terem sido entregues, demonstrando que é um homem sem palavra, alguém em quem não se pode CONFIAR. Ainda por cima, a representar o Estado. Temos, assim, um tipo em quem não se pode confiar a representar o Estado. É o cúmulo da desconfiança. 

Em face de tudo isto, um pequeno plágio, um conjunto de parágrafos reproduzidos sem a devida referência ou citação numa comunicação ocorrida em Espanha - não passa(rá) duma distracção bem intencionada, especialmente quando o que está em causa é, claro, a DEONTOLOGIA dos docentes!!!

- Quem viu a performance de Crato a operar com o seu PC numa reunião duma Comissão especializada da AR - formaria a convicção que ele tinha sido sapateiro numa outra vida e, de súbito, acordou ministro: Ministro da Educação para f.... esta m.... toda at once

- Pois foi isso que ele (e a sua garbosa equipa da 5 de Outubro) fizeram à "Inducação" em Portugal!!!

- Recordo que Al Capone, após ter cometidos todos aqueles crimes hediondos que conhecemos, só acabou por ser preso por crimes fiscais. 

- Não é isto admirável?!

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João Grancho demite-se depois de alegada ação de plágio, link



O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário demitiu-se ao fim da tarde de sexta-feira depois das acusações do alegado plágio hoje noticiado pelo jornal Público.

Na apresentação da demissão, João Grancho evoca “motivos pessoais”, nomeadamente os seus “princípios éticos”. A decisão de saída é uma forma de não prejudicar Nuno Crato e a própria imagem do ministério da Educação e Ciência. .  


O pedido de exoneração surge depois de uma notícia hoje avançada pelo jornal Público sobre uma alegada ação de plágio pelo então presidente da Associação Nacional de Professores, que terá copiado sem citações e sem mencionar os autores, excertos de trabalhos académicos Agostinho Reis Monteiro, João Pedro Ponte e Isabel Cruz sobre deontologia. 



A intervenção então denominada “Profissionalidade e Deontologia Docente” decorreu num seminário que decorreu em Múrcia, Espanha, no ano de 2007.



Em resposta ao jornal Público, o secretário de Estado já tinha negado qualquer plágio e sublinhava que o documento não se tratava de uma publicação académica mas sim um "suporte para a intervenção oral".

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