quarta-feira

Banco de Portugal cedeu a Ricardo Salgado

  • NOTA PRÉVIA:
  • Em breve lá irá o Sr. Governador do BdP, Carlos Costa ser chamado ao Parlamento para ser inquirido e explicar por que razão concedeu uma moratória de meio ano (meio ano!!!) a Ricardo Salgado para observar um conjunto de requisitos financeiros que, em rigor, Ricardo jogou para o caixote do lixo. 
  • Sublinho que o dr. Costa já entrou em contradições sobre o mesmo assunto quando foi chamado ao Parlamento - e à respectiva Comissão especializada -, tal como a própria Miss Swaps, a rainha das contradições - agora com novo concorrente neste grande concurso da mentira acerca do caso GES/BES. 
  • Veremos, doravante, como o Governador irá explicar o inexplicável, ou se agravará ainda mais as contradições que, neste caso, revelam à saciedade que o BdP tinha conhecimento prévio da situação de insolvência do ex-BES, das fraudes múltiplas cometidas e, não obstante isso, resolveu fechar os olhos e permitir que alguns (grandes accionistas) retirassem os seus capitais, ao invés dos médios e pequenos aforradores - que perderam as suas poupanças, em boa medida por causa do laxismo do próprio governador e do funcionamento global do Regulador: o BdP. 
  • A responsabilidade não pode morrer solteira, e a IMPUNIDADE em Portugal é dos piores crimes que minam a coesão e a moral entre os portugueses.





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Banco de Portugal cedeu a Ricardo Salgado

Por Sílvia Caneco
publicado em 15 Out 2014











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Obs: A mentira é sempre uma reinterpretação interessada da verdade. Também tem perna curta. 

Só que uns coram em demasia, e até calados antecipam a sua criminosa cumplicidade nesta teia de interesses que facilitou a Ricardo Salgado desenvolver múltiplas fraudes financeiras lesando os interesses legítimos de muitos accionistas e aforradores e a economia nacional no seu conjunto. 

Perante isto, pergunto-me o que poderá suceder ao dr. Costa da Praça do Município!?

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Cfr., com interesse, estas notas do Câmara Corporativa (CC)

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Pior a emenda que o soneto

É uma questão séria: saber se houve ocultação de informação ao mercado no caso que culminou com a resolução do BES. A Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia deu a notícia a 30 de Julho. O governador do Banco de Portugal comunicou-a ao país em 3 de Agosto. Entre um dia e o outro, e até na semana que precedeu a operação, vários investidores se desembaraçaram de muitos milhões de acções do BES. link

Tarde e a más horas, a CMVM foi informada da situação. E suspendeu a negociação descontrolada em bolsa quando as acções já se tinham desvalorizado 65% entre 31 de Julho e 1 de Agosto e nos últimos 42 minutos antes da suspensão foram transaccionadas em bolsa nada menos do que 80 milhões de acções. 

A circunstância de a Direcção-Geral da Concorrência ter estado ao corrente da operação antes da CMVM põe em xeque as autoridades nacionais — o Governo e o Banco de Portugal. Daí que a Direcção-Geral da Concorrência se venha pautando por um comportamento ridículo, ora atendo-se à realidade, ora procurando camuflar o conhecimento antecipado da resolução do BES. [...]

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