sábado

As "malabarices" de Pedro





Aquilo que podia - e devia - ter sido um Orçamento de Estado razoável, realista e justo, atingindo diferenciadamente classes sociais com distintos rendimentos e renegociando as famosas PPPs, que são um verdadeiro cancro para o erário público, este governo tem agravado os impostos sobre os portugueses, multiplicando as falências nas PMEs, obrigando milhares de jovens qualificados a emigrar e empobrecendo globalmente o tecido económico e social português. A ponto de não haver crescimento do PIB nem atracção de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) gerador de riqueza, emprego e bem-estar. 

A classe média, que alimentava inúmeros circuitos comerciais ao nível do chamado médio e pequeno comércio, desapareceu completamente, ficando os abastados e os remediados extremando, assim, o fosso entre ricos e pobres em Portugal. 

Agora que estamos na antecâmara do período eleitoral, o alegado PM decidiu, ainda que pressionado pelo seu companheiro de navio, reorientar a filosofia que preside à feitura do OE/2015, o qual visa baixar o IRC para as empresas e o IRS para as famílias, e repor algum do valor esbulhado aos pensionistas e reduzir o défice.

Passos Coelho já está em campanha, o seu companheiro de quarto desse navio desvairado que é a (des)governação - também alinha na propaganda, pois ambos estão amarrados um ao outro na tragédia que infligiram a Portugal, desde 2011. Ainda que tenham herdado um passivo difícil, este desgoverno não conseguiu melhorar nenhum indicador socioeconómico, nem na relação com o sector financeiro o governo centro-direita aprendeu a lição que se impunha do erro resultante da nacionalização do ex-BPN por parte do governo socialista, então liderado por Sócrates. 

Estas "malabarices", ao nível da carga fiscal sobre os portugueses, só vem confirmar aquilo que o povo pensa dos agentes políticos que tem, uma opinião que tem nome, um nome feio demais para aqui ser nomeado, mas que se adivinha qual seja!!!


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