sexta-feira

A mentira política como forma de governar do XIX Governo (in)Constitucional. Serão os velhos destes países que farão cair a nódoa do governo




Um secretário de Estado, Leite Martins (abaixo na imagem), procurou fazer mais um teste para conhecer as reacções das pessoas e da opinião pública (e publicada) em geral. Fê-lo, seguramente, a coberto e a pedido da ministra das Finanças, a Miss Swaps, conhecida por cometer sucessivos actos de PERJÚRIO no Parlamento por causa dos contratos de risco que fizeram perder milhões de euros ao Estado, a todos nós que o alimentamos. 

Recorre, assim, a um expediente conhecido pela técnica de comunicação política: o proof-lies, um dispositivo que visa por em marcha na sociedade “mentiras experimentais”, que representam uma espécie de sondas que têm por finalidade colocar a primeira “carga de explosivos” (redução das pensões de reforma). 

Aqui o objectivo é duplo: ver como se comporta o “detonador” em termos sociais lançado por essa mentira experimental e, ao mesmo tempo, conhecer as reacções a ela e, desse modo, ir corrigindo a rota, ajustando o discurso tapa-buraco, como faz Paulinho Portas no Parlamento. Tem sido este o método de trabalho - pérfido e vil - de governo imposto por Passos Coelho.

O objectivo de fundo consiste nos cortes das pensões para corrigir o desequilíbrio das finanças públicas e agradar à troika, antes desta sair da "colónia". E fazer depender o valor daquelas ao comportamento do crescimento da economia e à taxa de natalidade, o que é um absurdo além de anti-constitucional e ilegítimo. 

Vivemos, assim, um período da nossa história colectiva em que os agentes políticos não são dignos de confiança, comportam-se como pessoas de má fé em nome do Estado para atingir os seus objectivos politico-partidários e iludem as pessoas cujos interesses deveriam acautelar e promover.

Pergunto-me como é que não morrem mais idosos em Portugal na sequência da instabilidade gerada neste sector, que compromete o planeamento diário de vida dos idosos em Portugal. 

Uma outra questão: onde é que se meteu o ministro Pedro Mota Soares, o ministro-lambreta, que supostamente deveria ter uma palavra a dizer numa área governamental directamente tutelada por si, e não esconder-se atrás das "saias políticas" do ministro dos submarinos, Paulinho Portas?!! Em Portugal está tudo invertido, não há rei nem roque.  Chegámos aos mais profundo achincalhamento das instituições do Estado que é manchado diariamente pelos estarolas que assaltaram S. Bento. 

Dito isto, urge perguntar: quem nos protege deste governo de mal feitores que recorre sistematicamente ao expediente da manha e da mentira política como forma de governar os assuntos da polis?!

Até quando Cavaco continua impávido e sereno a suportar este integral logro político?!


Polémica sobre pensões foi 'criada' por secretário de Estado
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