O moralismo de cavaco
Em vez de cumprir e fazer cumprir a CRP - Cavaco, o presidente de alguns portugueses, aproveita o tempo de antena que os media lhe concedem para moralizar a vida pública nacional deixando, mais uma vez, 9 milhões de portugueses reféns dos interesses e das jogadas partidárias duma coligação do centro-direita profundamente contra-natura e lesiva dos interesses legítimos de Portugal e dos portugueses. Cavaco, no fundo, não engana nem surpreende, pois há décadas que ele zela mais pela sua carreira política pessoal e reclama dos outros uma conduta e uma práxis que ele, verdadeiramente, não tem tido para com os portugueses - a quem, um dia, disse que ia jurar a CRP e de a fazer cumprir no quadro do nosso ordenamento jurídico-constitucional.
Ao promulgar um OE/2014 que está eivado de medidas que comportam injustiças sociais, ilicitudes, incorrecções, abusos e discriminações - o PR pensará, porventura, que está a atenuar o sofrimento daqueles portugueses (muitos) que já integram as periferias da sociedade e são parte da paisagem de exclusão social deste pobre Portugal.
Ao promulgar um OE/2014 que está eivado de medidas que comportam injustiças sociais, ilicitudes, incorrecções, abusos e discriminações - o PR pensará, porventura, que está a atenuar o sofrimento daqueles portugueses (muitos) que já integram as periferias da sociedade e são parte da paisagem de exclusão social deste pobre Portugal.
Em face desta representação, paradoxal nos termos, pergunto-me qual é a diferença entre governar mal a partir de S. Bento ou presidir deficientemente à República a partir do Palácio Rosa.
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