terça-feira

Lisboa reforça contentores de obras na greve de recolha do lixo


Lisboa reforça contentores de obras na greve de recolha do lixo


A autarquia alfacinha aumentou, entretanto, para 52 o numero de contentores de obras espalhados por toda a capital portuguesa para que as pessoas depositem neles o lixo que não conseguem manter em casa.
Continua a amontoar-se o lixo nas ruas de Lisboa, em resultado da greve dos cantoneiros contra a privatização
de serviços pelo município liderado por António Costa e à transferência de competências, nomeadamente a 
limpeza e recolha do lixo, para as Juntas de Freguesia.
A autarquia alfacinha aumentou, entretanto, para 52 o numero de contentores de obras espalhados por toda a
capital portuguesa para que as pessoas depositem neles o lixo que não conseguem manter em casa
A Direção-Geral de Saúde reforçou também os apelos para que se evite colocar o lixo na via pública.
A greve dos profissionais de recolha do lixo em Lisboa começou a 24 de dezembro e está previsto terminar a
cinco de janeiro.
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Obs: Sem querer misturar o lixo acumulado na capital com a política, por vezes sinónimos, diria que este pode ser 
um indicador fiável de que o edil - além de não querer negociar com os sindicatos do sector por estar investido
 de um mandato reforçado e com legitimidade política própria - pensa seriamente em Belém, afastada que
está a hipótese de vir a suceder a Seguro na liderança do PS antes das próximas eleições legislativas. 
Seja como for, a ideia dos contentores é uma ideia de "verdadeiros iluminados" que só vem subtrair ainda mais
espaço para pessoas e viaturas circularem na capital. 
O que é curioso é que certos episódios derivados da actividade política autárquica essencial acabam por
denunciar putativas intenções políticas de um autarca com ambições políticas nacionais (legítimas). 
O que é revelador do tempo anormal em que vivemos. Um tempo que faz do lixo um revelador de intenções. 

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