terça-feira

Assunção enganou-se nos custos de trasladação

Os valores das operações de trasladação para o Panteão Nacional impediram as duas últimas propostas e levaram Assunção Esteves a alertar, ontem, para os "custos mesmo muito elevados", a suportar pelo orçamento do Parlamento.
Sobre estes custos, a presidente da Assembleia da República referiu "centenas de milhares de euros" mas na verdade "enganou-se", segundo admitiu ao DN a sua chefe de gabinete, Noémia Pizarro. A mesma fonte adiantou que Assunção Esteves queria afinal dizer "dezenas de milhares". Assim é: a última trasladação de Aquilino Ribeiro custou ao Parlamento 46 491 euros, em 2008, segundo a súmula da conferência de líderes parlamentares de 13 de março de 2013. [...]
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Obs: Duas notas, a primeira das quais é para sublinhar que, em política, tudo muda à velocidade da luz, especialmente quando há conveniência pública na mudança de opinião, sob pena de a não mudança implicar uma perda de popularidade por parte dos actores políticos envolvido nesse processo de trasladação; a segunda nota é para sugerir à reformada aos 42 anos, que preside ao Parlamento, uma escolha do ainda pm, que passe a falar com uma máquina calculadora ao lado ou, em alternativa, que se faça acompanhar pela sua chefe de gabinete para não introduzir zeros a mais no limitado budget do Parlamento. O qual tem elastecidade para muitas despesas de representação dos deputados, mas, curiosamente, já não tem o suficiente para realizar uma trasladação a alguém que deu mais a Portugal do que a actual deputação toda junta. Há momentos em que já não basta estar calado, seria preferível inexistir. 

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