Orçamento Passos de mãos atadas admite ponto final no Governo
Nota prévia: pela 1ª vez, de forma tão aguda e decisiva, o Tribunal Constitucional tem a oportunidade de decidir o que é melhor para o bem comum de que falava Aristóteles: se manter um Gov de gente impreparada que faz da austeridade, do confisco e da draconiana carga fiscal ao povo português uma forma de gerir a crise, ou salvaguardar o interesse da colectividade, desejando para ela outras políticas públicas, outros comportamentos, atitudes e acções do Estado. O cálculo que o TC deverá fazer é simples: entre um Gov miserável e um povo com história que deseja reganhar a esperança e voltar a crer no futuro, o TC deverá fazer HISTÓRIA e não hesitar um só minuto e CHUMBAR este miserável OGE. Se assim for, o TC fará história em Portugal e ajudará a escolher melhores opções de governação para 10 milhões de portugueses que hoje coabitam no fundo do poço.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, terá assumido junto do centro nevrálgico do PSD que, caso o Tribunal Constitucional chumbe certas normas do Orçamento do Estado para 2013 que possam representar um buraco superior a mil milhões de euros nos cofres do Estado, abandonará o barco e colocará um ponto final a esta legislatura, noticia a edição desta quinta-feira do jornal Público.
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